Tendo uma visão global do negócio

Para manter um negócio você precisa tam­bém ser igual a um piloto de helicóptero: ter uma visão do conjunto e, quando necessário, poder se fixar no detalhe. Só que muita gente faz como o urubu. Fica rodando, rodando, ro­dando lá em cima, e quando desce, só encontra carniça. Aí não tem mais jeito, porque já pas­sou a hora de intervir. Essa habilidade de cui­dar do geral e do particular é uma habilidade que o seu cérebro tem, mas que precisa ser praticada . A mesma coisa acontece com a flexibilidade, que é um requisito cada vez mais indispensável no mundo dos negócios. Hoje ganha não quem é maior, mas quem é mais rápido. Para acompanhar a velocidade com que as coisas acontecem, você tem que ter flexibilidade de de­cidir, flexibilidade de mudança e de adaptação. Isso faz uma enorme diferença nos resultados que você obtém na sua empresa.
Hoje ganha não quem é maior, mas quem é mais rápido.

Você tem também que ter adaptação ao trabalho que faz. Há no mundo muitas pessoas profissionalmente medíocres porque nunca tiveram oportunidade de exer­citar o talento delas. É aquela história do jóquei de um metro e meio de altura que quer jogar basquete, ou vice­-versa. Você nunca vai ser excelente numa coisa à qual não se adapta. Por exemplo, experimente contratar al­guém que não gosta de detalhe para ser o contador da sua firma. A contabilidade não vai fechar nunca, porque não faz parte daquela pessoa o detalhe. Então, na contra­tação, é essencial determinar os atributos necessários para cada função e escolher a pessoa que os preencha. Aí, sim, você vai fazer o encaixe perfeito e, em conseqüência, a produtividade vai aumentar. Você trabalha não só pelo prazer de trabalhar, como também da necessidade de sobreviver. Tem que haver, portanto, uma remuneração.

Nos Estados Unidos foi feito um estudo que concluiu-se o seguinte: se você duplicar hoje o salário de todos os seus funcionários, daqui a 12 meses eles estarão fazendo as mesmas reclamações. O que esse estudo mostrou é que a remuneração não pode ser só financeira. Remune­ração inclui também uma remuneração emocional. Ou seja, é importante se sentir fazendo parte daquilo que, você está produzindo. É importante você se realizar no trabalho, porque o trabalho é um lugar de auto-realização. Se você consegue se realizar no trabalho, pelo menos metade da sua vida você está passando bem, satisfeito então, não é só o dinheiro que conta.

Toda remuneração deve incluir também uma remuneração emocional.

Tudo o que é importante na vida, você sabe, é por escrito. No seu negócio também. Então é importante, através de memorandos, relatórios, etc., você documentar rudo o que sua empresa faz. Não precisa exagerar, escrevendo memorando para tudo. Porém as coisas mais im­portantes, as coisas essenciais, devem ser colocadas no papel.

A aparência do seu negócio é tão importante quanto a sua própria.

Essa preocupação com a objetividade deve também prevalecer nas reuniões. Está provado que os executivos gastam muito mais tempo do que gostariam em reuniões. Chega um ponto em que eles não conseguem mais tra­balhar. Vão de uma reunião para outra, de uma reunião para outra, e deixam de fazer o que gostariam. Então, quando você abrir uma reunião, deixe claro, para todos que estão participando, qual é o objeti­vo daquela reunião. Só assim você po­derá sair dela com o resultado que procurava.

Se você já estruturou seu negócio, se o dinheiro já começou a voltar para você produzir mais, então é hora de preocupar-se com uma outra coisa: a comunicação. Tão importante quanto fazer alguma coisa é o modo como se apresenta essa coisa .

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