Separação do casal deve ser comunicada francamente aos filhos



Ninguém consegue viver só. Mas também ninguém agüenta viver insatisfeito. Se antigamente a consciência do dever social ou religioso era mais forte do que a necessidade de sentir-se bem, hoje em dia está havendo maior equilíbrio entre dever e satisfação.

Em relação à separação do casal, é importante que se­jam observados os extremos, ou seja, quando a mesma ocor­re por qualquer banalidade, sem que o casal tenha verdadei­ramente tentado o máximo para cada um fazer a sua parte, e sem que os dois em conjunto tenham buscado a recupera­ção; o segundo, é quando o casal, influenciado por concei­tos sociais ou religiosos, leva a relação ao extremo da discór­dia até que nem mesmo possa ocorrer a opção pela separa­ção, mas apenas um fim catastrófico em que todos saem fe­ridos e traumatizados.

Não há qualquer estatística que mostre as diferenças entre os filhos de pais desajustados ou de pais separados. Na prática sabemos, que quando a separação é civilizada em que o ex-casal, além de resolver os seus problemas, pen­sa em dar aos filhos condições adequadas de segurança e amor, eles terão uma vida equilibrada.

Se o casal resolve se separar, deve comunicar franca­mente esta decisão aos filhos. Estes tomarão conhecimento de que a mãe e o pai fizeram o possível para resolverem os seus desacordos, mas que chegaram à conclusão de que se­rão mais felizes se viverem separados. Devem deixar bem claro que os filhos, não têm a me­nor culpa em relação à separação. Isto é muito importante, pois a criança, é capaz de imaginar ou de fantasiar que por causa dela seus pais estão se separando.

Contudo, apesar da separação, os filhos devem sentir que os pais continuarão à amá-los, e que cada um continua­rá ao lado deles. Isso quer dizer que o casal pode separar-se, mas os pais jamais. A maior apreensão dos filhos em relação à separação, diz respeito à possibilidade de que com isso eles venham a perder um dos dois, ou ter que optar por um deles. Após algum tempo da separação, eles perceberão que continuam com o pai e com a mãe com a separação, os pais não devem tentar influenciar os filhos para que tomem par­tido a favor de um ou de outro. Como foi colocado anteriormente, os pais não devem de modo algum falar mal um do outro para os filhos. Devem ser respeitados os sentimentos dos filhos.

Se o casamento foi desfeito, não destruam tam­bém a figura do pai ou da mãe para o filho, que já está so­frendo com a perda de um ambiente familiar. Em qualquer situação, não importa qual seja, nunca um cônjuge deve co­locar um filho contra o outro. É falta de respeito e prejudica a identificação do filho.
Muitas crianças sofrem muito com a separação dos pais, sendo que estes devem aceitar o fato e procurar administrar da melhor maneira possível. Mas, por outro lado, a capa­cidade de adaptação da criança e o equilíbrio dos pais na separação e após a mesma, poderá fazer com que ela possa reagir positivamente. É possível então, que a criança aceite a realidade e desenvolva-se de forma emocionalmente equi­librada, desde que os pais se mantenham equilibrados e ho­nestos em relação a ela.

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