A figura da babá na vida da criança



Hoje, muitas mulheres que trabalham ou não, fora de casa, os pais separados ou viúvos, que têm a responsabilida­de sobre os cuidados dos filhos, fazem uma opção por outra pessoa que cuide e participe da educação das crianças.

É certo que a criança precisa dos pais para sentir-se protegida, mesmo na sua ausência. Mas, mesmo que eles passem a maior parte do dia fora de casa, não devem abdi­car do seu papel de educadores. Para isso é preciso, em pri­meiro lugar, escolher uma babá que possa ser orientada, para participar também do processo educativo. Assim, a atuação da babá passa a ser um prolongamento da educação dos pais, e não um substituto com normas e condutas diferentes. No entanto, para que isso aconteça é indispensável que a babá tenha uma boa origem, seja afetuosa, não seja neurótica e que, com naturalidade, goste de crianças.

Após escolher a babá, os pais devem deixar bem claro, que a orientação da educação do filho, cabe a eles. A babá, deve ser orientada tanto quanto os pais, de todos conceitos abordados na presente obra. Assim, a mesma será apenas um complemento das idéias e do modo de educar, que os pais julguem correto.

Por mais que uma babá seja dedicada, atenciosa, ja­mais será além de uma ajuda, e não uma substituta dos pais e principalmente da mãe. Antes de contratar uma babá se deve obter o máximo de informações a seu respeito. Depois disso,deve-se ter uma longa conversa e observá-la atentamente em sua conduta, pois a segurança e tranqüilidade da mãe em relação à babá, será de vital importância para a criança sentir- se segura.

Uma boa tática para que a babá aprenda como tratar bem os filhos, é os pais tratá-la com cordialidade e boa edu­cação, pois desta forma ela aprenderá o que ainda não sabe, e o respeito que os pais dedicam a ela, servirá como exem­plo para a criança respeitá-la e assim fazer da babá uma complementação dos pais.
Os mesmos cuidados na escolha da babá, devem ser dedicados quando o filho é colocado em uma creche ou es­cola especializada para crianças. Os métodos usados para o cuidado delas devem ser devidamente analisados e é preciso conhecer bem as pessoas que, de alguma forma, tiverem contato com elas.
Pode ser que no início, na escola ou mesmo com a babá, a criança demonstre alguma inquietação e até irritação, tudo isso, é um protesto para com a separação. Isso não deve dei­xar os pais, e principalmente a mãe, com sentimento de cul­pa. Ambos devem ficar tranqüilos sabendo que, em pouco tempo, irá ocorrer a adaptação e que tudo vai ficar bem.

Os pais precisam adaptar-se à idéia de que podem exis­tir várias maneiras de cuidar do bebê. Precisam conter o de­sejo de estar controlando tudo, e acompanhar as coisas com calma e muita tranqüilidade, esclarecer suas regras, seus li­mites, com a pessoa que fica com ele, sem reprimir, na babá, as suas características próprias. O modo como ela se relaci­ona com a criança e passa a desenvolver com ela uma comu­nicação, pode não ser exatamente como o dos pais, mas po­derá ser muito eficiente. Neste caso, os pais devem apenas acrescentar alguma coisa, que seja necessária.

Quanto aos resultados, em conseqüência do convívio com a babá, é importante lembrar que a disciplina não de­pende só da cultura. Às vezes, o que mais conta, é a índole da pessoa. Para educar uma criança, não precisa de uma for­mação específica, mas em primeiro lugar, de sensibilidade, respeito e dedicação.
Uma forma de avaliar como os pais estão em relação à babá e ela em relação à criança, é observar quando a família estiver reunida no mesmo ambiente, se a criança pequena sente-se bem com ela, e quando a criança for maiorzinha, se continua respeitando-a. Em caso afirmativo, está tudo bem. Do contrário, deve-se em primeiro lugar, analisar os pais e em seguida a babá.

Quando os pais assumem os filhos de forma adequada, e a babá sendo bem acompanhada e orientada se torna um complemento na educação, tudo transcorre bem.

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