A inteligência humana, é desenvolvida pelo estímulo



Desde os mais remotos tempos se pesquisa e se faz in­dagações a respeito da inteligência humana. Mas nunca se descobriu tanto como nos últimos vinte anos do século vin­te. Novos estudos estão comprovando cada vez mais que as aptidões inatas da criança, que vão desde a habilidade em chutar bola, até a capacidade de resolver um problema matemático, podem ou não ser desenvolvidas. Isso depende da estimulação, que pode acontecer em casa ou na escola.

Há uma razão para que os estímulos ganhem um con­torno tão importante. Os bebês nascem com cerca de cem bilhões de neurônios - células localizadas em maior parte no cérebro, encarregadas de receber e transmitir impulsos nervosos, fresquinhos e prontos para serem requisitados e começar a trabalhar. Essa rede neuronal deve ser exercitada por toda a vida, por uma questão fundamental. É ela que está ligada à inteligência e conduz à evolução da capacida­de motara, sensitiva e cognitiva dos indivíduos. E, para se ter uma idéia, até os oito meses esses neurônios estão no auge das atividades e criam cerca de trilhões de conexões (as sinapses) entre si. Por isso, os primeiros anos de vida são fundamentais para estimular as aptidões. São os anos de ouro do ponto de vista da formação da criança. Nessa fase, o aprendizado, por causa da facilidade com que as sinapses aconte­cem, é aceleradíssimo.

Durante o primeiro ano de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho. Por volta dos dois anos, ele contém o dobro de sinapses e consome duas vezes mais energia que o de um adulto. Após os três anos, o desafio dos pais, é man­ter a grande rede de sinapses que se formou. Isso porque, até chegar aos cinco anos, essas ligações, por um processo natu­ral do ser humano, podem ficar reduzidas à metade. O obje­tivo da estimulação é tentar minimizar essa perda. Quanto mais forem estimuladas as habilidades, mais sinapses esta­rão acontecendo. Sabemos também, que é possível fazer novas conexões durante toda a nossa vida, só que, de uma forma mais difícil do que durante os primeiros anos de for­mação.

O principal ponto, é o conhecimento de que se pode influenciar o crescimento desse intricado circuito na infân­cia. Tudo isso, depende de como a criança é estimulada e do ambiente em que ela vive. Estimular é apresentar à criança situações novas com as quais ela possa se relacionar ludicamente e dar-lhe a atenção necessária para o seu de­senvolvimento. Um ambiente rico e diverso, que estimule os cinco sentidos e o aspecto emocional, é fundamental na tarefa da estimulação. Tudo que a criança vê, ouve, sente, cheira e come, vai esculpir áreas no cérebro que serão úteis na sua vida futura. Oferecer à criança jogos, livros, músicas, levá-la passear incentivá-la a dançar, brincar e desenvolver atividades esportivas, também contribui para que as apti­dões aflorem. É claro que, além de tudo isso, não se pode esquecer do papel da genética que pode ser estimulante na­tural ou não.

A ciência já demonstrou, que a resposta da criança aos estímulos, começa ainda no ventre da mãe. A partir do quar­to mês de gestação, o feto reage aos sons externos. A música pode servir para acalmar a criança.
Um dos pontos importantes para o estímulo é o inte­resse da criança em relação ao elemento usado para tal. A estimulação pela estimulação não leva a nada. É importante relacioná-la ao prazer.
Um pai dedicado, colocava seu filho no colo desde quan­do o mesmo tinha menos de dois anos de idade, e fazia leitura de histórias e da bíblia para o mesmo ouvir. Este filho foi alfa­betizado pelo pai, e com cinco anos já sabia ler e escrever, e o mesmo, se tornou escritor e autor da presente obra.

Outro ponto, que os pais devem ficar atentos é o exage­ro. Estimular demais a criança com tarefas, aulas e horários, só faz com que ela se estresse e perca o interesse pelas coisas. Na verdade, todas as descobertas da ciência devem ser encaradas como instrumentos que ajudam a formar in­divíduos equilibrados, com espírito analítico e criterioso, e aptos para lidar consigo e com o mundo que os rodeia. Em outras palavras, colaborar na construção da inteligên­cia das crianças. Inteligência é a capacidade de adaptação ao meio ambiente e engloba uma série de aptidões do ser humano. Essa capacidade é o grande instrumento que o indivíduo tem para interagir com o mundo. Mas, a veloci­dade e a forma como ela se manifesta, é individual. Por isso, não se pode em nenhuma circunstância, comparar uma criança com outra.

A grande busca no desenvolvimento das crianças deve ser o equilíbrio. Da mesma forma que oferecer estímulo é importante, deixar que a criança tenha um tempo livre tam­bém o é. Ela precisa de algum tempà para brincar por ela mesma, fantasiar e resolver seus pequenos dilemas, como foi colocado anteriormente sobre as brincadeiras.

O incentivo à leitura é uma das boas maneiras de esti­mular a criança. No início, fazer leituras em voz alta e quan­do a criança estiver alfabetizada, procurar fazer leitura em conjunto.
Enfim, a inteligência não é algo pronto, mas que se pode estimular e desenvolver, de um modo geral e de acordo com cada indivíduo.

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