A disciplina, é o todo, que engloba a organização que mantém a ordem entre as coisas e as pessoas. O limite, é o fator que determina o campo e o espaço da atuação. Portanto, os limites são um dos principais fundamentos da disciplina.
O limite é que determina onde os meus direitos terminam e onde iniciam os dos outros. Assim surge a verdadeira liberdade, através da qual se desenvolvem as boas relações humanas.
A criança deve aprender desde muito cedo o que pode ou não, em relação ao ambiente e às pessoas. Por isso, ensinar à criança a ter limites é ensiná- la a usar a liberdade nas suas relações sociais.
É necessário que o limite comece a ser estabelecido desde a formação da personalidade da criança, ou seja, desde o nascimento, pois os valores estão sendo formados junto com o seu desenvolvimento.
Ensinar a criança a obedecer limites é treiná- la para a vida, pois estes são tão importantes quanto a liberdade, e fundamentais para as relações humanas, onde os direitos de todos devem coexistir.
A criança antes mesmo de conquistar a fala, precisa saber que há limites e restrições de espaço e de tempo, hora e lugar para brincar e dormir, por exemplo, e que devem ser respeitados.
Os horários devem ser claramente estabelecidos e cumpridos, inicialmente pelos pais, em relação à criança quando bem pequena, como para a alimentação, pegar no colo e todas as demais solicitações. Mais tarde por parte da criança e estabelecidos pelos pais, como para estudar, brincar, dormir, fazer a lição de casa, passear, comer, tomar banho, assistir televisão e todas as demais atividades que envolvam
as relações sociais.
Colocar limites é um modo de ajudar a criança a organizar seu comportamento, sem prejudicar sua auto-estima. Consiste, essencialmente, em determinar o espaço de atuação da pessoa.
A firmeza, ao fixar o limite, é essencial. Muitos pais se perdem em justificativas, como se estivessem pedindo perdão por terem de estabelecer limites. Quando exitam e fazem mil rodeios, ficam intimidados ou inseguros. Os limites que estabelecem não são levados a sério, nem pelas crianças, nem por outras pessoas. É necessário, também, que o limite seja colocado de forma clara e concreta sem margem de dúvida.
A freqüência e o medo de colocar limites, só não são adequados, por problemas dos pais e mais tarde, na seqüência pelos professores na escola. Se torna claro que pais inseguros não conseguem colocar limites para os filhos. Pois, pela sua insegurança, tendem a optar pelos extremos, ou seja, excesso de autoridade ou de permissividade. O mesmo ocorre com pais superprotetores.
Os limites, além da função de ensinar à criança o que é e o que não é permitido, têm principalmente a função de dar proteção e segurança. A criança que sabe dos seus limites, sente-se mais segura e tranqüila no seu comportamento. A criança que não tem limites torna-se desatinada, e em qualquer momento que se apresentar a necessidade da proteção dos adultos, entra em pânico. O que colocamos é tão importante que podemos afirmar que: "a criança indisciplinada é uma desatinada em busca de seus limites".
Outro aspecto importante dos limites é que eles ajudam a pessoa a desenvolver seus próprios recursos. Se os pais fazem tudo que o filho exige, garantem a realização de todas as suas fantasias, o estão tornando cada vez mais incapaz de lidar com qualquer tipo de frustração. Os pais "bemintencionados", que querem poupar o filho de qualquer dificuldade, podem estar impedindo o mesmo de desenvolver maneiras de enfrentar qualquer tipo de adversidade.
Impor limites significa conter os excessos. A permissividade pode levar ao descontrole da situação. E fica muito difícil restabelecê-lo. Não existe meio de como convencer ao filho, por exemplo, que agora ele não pode mais fazer o que sempre lhe foi permitido. A criança convive muito bem com os limites até aproximadamente dois anos de idade. Então, descobre a birra ou ofaz-do-contra como instrumento para testar os pais e avaliar sua própria autonomia. Faz de conta que não ouve o que é colocado, ou que não entendeu as proibições e inicia uma espécie de luta pelo poder. É a partir dessa fase que os pais devem estar muito bem preparados emocionalmente para dar continuidade a todo processo disciplinar desenvolvido até aquele momento. Neste período, os pais devem evitar as reações agressivas que podem desrespeitar a pessoa do filho, e principalmente evitar qualquer atitude humilhante e as críticas. Nesta fase iniciam muitas manifestações de rebeldia.
Faz parte do desenvolvimento normal da criança. A criança reage e tenta descobrir até onde pode ir para alcançar seus objetivos. É quando ela mais precisa do reforço dos limites. A partir de então, a única fórmula para alcançar o ponto de equilíbrio é o diálogo. É fundamental conversar e explicar os motivos de cada restrição, com paciência e habilidade, levando em conta o ponto de vista da criança. Nesta fase, a criança está na idade dos "porquês", assim os pais precisam entender que a compreensão infantil do mundo é limitada, e que também não se satisfazem com explicações evazivas ou incompletas. Nesse período, a criança capta além das palavras, muito mais a insegurança, enfim todo o estado emocional dos pais. Limite, não tem nada a ver com limitação; limite é o estabelecimento de espaço e de atuação; limitação é o impedimento para atuar.
Uma criança sem limites está despreparada para a vida, dentro e fora de casa. Para ela, receber orientações sobre até onde pode ir e o que é permitido fazer significa merecer cuidados, amor e segurança. É um erro, os pais pensarem que faz bem para os filhos, permitirem tudo. Ele precisa sentir firmeza e segurança para crescer forte, pronto para tomar decisões e assumir a vida.
Muitos pais propõem jogos aos filhos e deixam-nos ganhar sempre com objetivo de elevar a sua auto-estima, mas ao contrário, não os estão preparando para a realidade da vida, onde tudo deve ser conquistado e toda conquista exige disciplina.
Na realidade, ensinar uma pessoa a observar e manter os limites é torná-la socialmente bem educada e capaz de conviver.
É importante lembrar, na colocação de limites, a importância dos exemplos, pois um adulto jamais vai convencer uma criança a obedecer limites, que ele próprio não obedece. Como: o pai que determina que o filho não tome bebida alcóolica, enquanto que ele faz isso; aquele que diz ao filho para obedecer as normas de trânsito, ao passo que ele mesmo não obedece; os pais que dizem aos filhos para não usarem drogas, mas vivem se drogando com calmantes ou soníferos; um caso comum e de péssimo sentido, é quando os pais ensinam o filho menor a dirigir veículo motorizado, depois querem que cumpram a lei, dirigindo somente depois de legalmente habilitados; assim muitos outros exemplos.
A partir de tudo o que foi colocado, se pode entender que os limites são necessários na formação do indivíduo e que sem eles será um fracasso pessoal e social, pois o principal elemento do sucesso é a organização, e para ser organizado tem que ter disciplina e entender que limites são normas de conduta e não formas de limitação.
O limite é que determina onde os meus direitos terminam e onde iniciam os dos outros. Assim surge a verdadeira liberdade, através da qual se desenvolvem as boas relações humanas.
A criança deve aprender desde muito cedo o que pode ou não, em relação ao ambiente e às pessoas. Por isso, ensinar à criança a ter limites é ensiná- la a usar a liberdade nas suas relações sociais.
É necessário que o limite comece a ser estabelecido desde a formação da personalidade da criança, ou seja, desde o nascimento, pois os valores estão sendo formados junto com o seu desenvolvimento.
Ensinar a criança a obedecer limites é treiná- la para a vida, pois estes são tão importantes quanto a liberdade, e fundamentais para as relações humanas, onde os direitos de todos devem coexistir.
A criança antes mesmo de conquistar a fala, precisa saber que há limites e restrições de espaço e de tempo, hora e lugar para brincar e dormir, por exemplo, e que devem ser respeitados.
Os horários devem ser claramente estabelecidos e cumpridos, inicialmente pelos pais, em relação à criança quando bem pequena, como para a alimentação, pegar no colo e todas as demais solicitações. Mais tarde por parte da criança e estabelecidos pelos pais, como para estudar, brincar, dormir, fazer a lição de casa, passear, comer, tomar banho, assistir televisão e todas as demais atividades que envolvam
as relações sociais.
Colocar limites é um modo de ajudar a criança a organizar seu comportamento, sem prejudicar sua auto-estima. Consiste, essencialmente, em determinar o espaço de atuação da pessoa.
A firmeza, ao fixar o limite, é essencial. Muitos pais se perdem em justificativas, como se estivessem pedindo perdão por terem de estabelecer limites. Quando exitam e fazem mil rodeios, ficam intimidados ou inseguros. Os limites que estabelecem não são levados a sério, nem pelas crianças, nem por outras pessoas. É necessário, também, que o limite seja colocado de forma clara e concreta sem margem de dúvida.
A freqüência e o medo de colocar limites, só não são adequados, por problemas dos pais e mais tarde, na seqüência pelos professores na escola. Se torna claro que pais inseguros não conseguem colocar limites para os filhos. Pois, pela sua insegurança, tendem a optar pelos extremos, ou seja, excesso de autoridade ou de permissividade. O mesmo ocorre com pais superprotetores.
Os limites, além da função de ensinar à criança o que é e o que não é permitido, têm principalmente a função de dar proteção e segurança. A criança que sabe dos seus limites, sente-se mais segura e tranqüila no seu comportamento. A criança que não tem limites torna-se desatinada, e em qualquer momento que se apresentar a necessidade da proteção dos adultos, entra em pânico. O que colocamos é tão importante que podemos afirmar que: "a criança indisciplinada é uma desatinada em busca de seus limites".
Outro aspecto importante dos limites é que eles ajudam a pessoa a desenvolver seus próprios recursos. Se os pais fazem tudo que o filho exige, garantem a realização de todas as suas fantasias, o estão tornando cada vez mais incapaz de lidar com qualquer tipo de frustração. Os pais "bemintencionados", que querem poupar o filho de qualquer dificuldade, podem estar impedindo o mesmo de desenvolver maneiras de enfrentar qualquer tipo de adversidade.
Impor limites significa conter os excessos. A permissividade pode levar ao descontrole da situação. E fica muito difícil restabelecê-lo. Não existe meio de como convencer ao filho, por exemplo, que agora ele não pode mais fazer o que sempre lhe foi permitido. A criança convive muito bem com os limites até aproximadamente dois anos de idade. Então, descobre a birra ou ofaz-do-contra como instrumento para testar os pais e avaliar sua própria autonomia. Faz de conta que não ouve o que é colocado, ou que não entendeu as proibições e inicia uma espécie de luta pelo poder. É a partir dessa fase que os pais devem estar muito bem preparados emocionalmente para dar continuidade a todo processo disciplinar desenvolvido até aquele momento. Neste período, os pais devem evitar as reações agressivas que podem desrespeitar a pessoa do filho, e principalmente evitar qualquer atitude humilhante e as críticas. Nesta fase iniciam muitas manifestações de rebeldia.
Faz parte do desenvolvimento normal da criança. A criança reage e tenta descobrir até onde pode ir para alcançar seus objetivos. É quando ela mais precisa do reforço dos limites. A partir de então, a única fórmula para alcançar o ponto de equilíbrio é o diálogo. É fundamental conversar e explicar os motivos de cada restrição, com paciência e habilidade, levando em conta o ponto de vista da criança. Nesta fase, a criança está na idade dos "porquês", assim os pais precisam entender que a compreensão infantil do mundo é limitada, e que também não se satisfazem com explicações evazivas ou incompletas. Nesse período, a criança capta além das palavras, muito mais a insegurança, enfim todo o estado emocional dos pais. Limite, não tem nada a ver com limitação; limite é o estabelecimento de espaço e de atuação; limitação é o impedimento para atuar.
Uma criança sem limites está despreparada para a vida, dentro e fora de casa. Para ela, receber orientações sobre até onde pode ir e o que é permitido fazer significa merecer cuidados, amor e segurança. É um erro, os pais pensarem que faz bem para os filhos, permitirem tudo. Ele precisa sentir firmeza e segurança para crescer forte, pronto para tomar decisões e assumir a vida.
Muitos pais propõem jogos aos filhos e deixam-nos ganhar sempre com objetivo de elevar a sua auto-estima, mas ao contrário, não os estão preparando para a realidade da vida, onde tudo deve ser conquistado e toda conquista exige disciplina.
Na realidade, ensinar uma pessoa a observar e manter os limites é torná-la socialmente bem educada e capaz de conviver.
É importante lembrar, na colocação de limites, a importância dos exemplos, pois um adulto jamais vai convencer uma criança a obedecer limites, que ele próprio não obedece. Como: o pai que determina que o filho não tome bebida alcóolica, enquanto que ele faz isso; aquele que diz ao filho para obedecer as normas de trânsito, ao passo que ele mesmo não obedece; os pais que dizem aos filhos para não usarem drogas, mas vivem se drogando com calmantes ou soníferos; um caso comum e de péssimo sentido, é quando os pais ensinam o filho menor a dirigir veículo motorizado, depois querem que cumpram a lei, dirigindo somente depois de legalmente habilitados; assim muitos outros exemplos.
A partir de tudo o que foi colocado, se pode entender que os limites são necessários na formação do indivíduo e que sem eles será um fracasso pessoal e social, pois o principal elemento do sucesso é a organização, e para ser organizado tem que ter disciplina e entender que limites são normas de conduta e não formas de limitação.
Gostou do artigo?
Compartilhe nas redes sociais!
Encontrou o que procurava?
O blog lhe foi útil?
Então, curta o Yesachei no Facebook!
0 comentários :
Postar um comentário
Atenção!
Faça seu comentário, mas sempre com responsabilidade, caso contrário, ele não será publicado!
Não serão aceitos comentários que denigram pessoas, raças, religião, marcas e empresas.
Sua opinião é importantíssima para o crescimento do blog. Portanto, comente, o blog agradece!