Após muitas teorias que falavam sobre disciplinas rígidas e outras em liberalidade ou permissividade, chegou-se à uma conclusão de bom senso. Com o tempo os defensores dos extremismos perceberam que algumas coisas haviam falhado.
As conclusões das pesquisas chegaram a um consenso no qual definiram que a criança é um ser em formação, cuja educação necessita de orientação, disciplina, exemplos, amor e segurança.
Orientar uma criança não é obrigar, coagir, agredir sua pessoa ou seu físico. Mas também não é deixar que ela faça o que deseja quando não deve, por sua inexperiência, condiçoes de escolher certo, ou pelo menos mais certo. É importante acrescentar que o bom senso em lidar com a criança, gera na mesma uma confiança nos pais e isso lhe dá segurança.
Atualmente é questão definida a necessidade de serem estabelecidas para as crianças a partir do nascimento, regras disciplinares que delimitem, ainda que com carinho, suas formas de conduta.
Essa disciplina bem dosada, firme, ainda que complacente, dá às crianças, útil e precoce sensação de segurança, pois evita que elas, por esforço próprio e cansativo, procurem descobrir ou intuir o que será, ou não, lícito fazer.
A disciplina é indispensável para uma criança. A disciplina é essencial para o crescimento e desenvolvimento sadios e constitui parte integrante do aprendizado. Regras, regulamentos, leis e princípios governam quase todas as atividades humanas.
As regras, regulamentos e expectativas que regulam a conduta da criança, constituem a disciplina. Ensinar o filho a seguir as regras e regulamentos, ajuda-o a adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento socialmente agradável. Dessa forma, o filho aprende a ter noção dos direitos dos outros e a respeitar esses direitos. Além disso, a disciplina ajuda a criança a não proceder unicamente de acordo com seus próprios impulsos, sem considerar os sentimentos dos outros.
A disciplina tem muitas outras funções na criança em crescimento. Estabelece que o mundo é um lugar organizado e a disciplina torna as coisas organizadas e previsíveis. Cria estabilidade à estrutura social e a torna mais compreensível. A linguagem por exemplo, é um tipo de organização que tem suas regras e regulamentos e contribui para a comunicação entre as pessoas. Sem a disciplina não há comunicação, só o caos.
Disciplina não é sinônimo de castigo. Esses dois termos são muito confundidos, quando se descrevem as formas de se lidar com as crianças. Embora o castigo seja, basicamente, diferente da disciplina, sua existência está implícita no conceito da disciplina. O castigo é uma espécie de multa, ou o preço que se paga por se desviar das regras e regulamentos estabelecidos.
Disciplinar o filho mostra a ele que existe interesse pelo seu comportamento e com a sua maneira de agir. Como falaremos adiante, instituir a disciplina para o filho e aplicá-la deve ser considerado como uma expressão de amor. A criança poderá interpretar a falta de disciplina como uma indicação de que não se tem interesse por ela. Mas é pré-requisito, para bem disciplinar o filho, que ele perceba que também é querido e amado.
É de consenso geral que o cotidiano infantil está repleto de situações que exigem limites e disciplina desde o berço. Se eles não forem estabelecidos e mantidos, terão reflexos a curto, médio e longo prazo. A disciplina é importante na formação da personalidade e serve para fazer a criança começar a entender que o mundo é de todos. Não é apenas dela.
No plano disciplinar da criança tem um princípio importante que é a disciplina dos educadores.
Quando os pais não estão bem preparados emocionalmente, podem ser levados pela pena de aplicar as normas disciplinares. Esse motivo é a principal causa dos hábitos de indisciplina da criança. Os pais devem entender que disciplina é, na sua essência, um ato de amor. Quando não existe disciplina, também não existe o verdadeiro e sadio amor.
Entendendo que disciplina é um ato de amor, os pais devem eliminar qualquer sentimento de culpa. É preciso coragem e amor para educar as crianças com disciplina.
Como foi colocado antes, a disciplina deve iniciar logo após o nascimento da criança, iniciando pelo choro que deve ser administrado pelos pais, os quais não devem ficar correndo e atendendo cada vez que o bebê chora. Assim também em relação à chupeta: o importante é disciplinar a criança para usá-la apenas de forma organizada pelos pais. O mesmo procedimento deve ser com a alimentação da criança, que não pode ser de acordo com o choro, mas conforme suas necessidades e horários estabelecidos pelos pais.
Pais que entendem qualquer choro como necessidade de mamar e sempre oferecem comida, sem perceber qual é o verdadeiro significado do mesmo, não estão disciplinando a criança, mas com este tipo de conduta, correm o risco de estar formando um adulto que, diante de qualquer contratempo, vai procurar comida em lugar de tentar resolver seu problema.
A partir daí, surge o período em que a criança passa a solicitar colo e nisso também deve ser disciplinada. Na seqüência engatinha, e logo depois os primeiros passos, onde vai exigir uma disciplina maior. A partir de tudo isso, a criança deve ser disciplinada. Ela estará começando a controlar os seus movimentos, apanhando as coisas, se quiser, ou largando- as, se quiser. Embora o preparo físico da criança seja uma condição importante como ponto de referência para se aplicar a disciplina, talvez a necessidade mais importante seja a de que ela tenha sentido uma sensação profunda e sincera de amor e segurança nos adultos. É a partir dessa sensação que vem principalmente das pessoas mais ligadas a ela, que desenvolve a confiança mesmo inconsciente de estar sendo guiada através da disciplina. É por este motivo que o princípio de tudo está na família e principalmente através dos pais. Quando a criança percebe e sente que seus pais a amam, tem uma forte tendência para obedecer às regras disciplinares como parte de toda essa relação de amor.
Na aplicação da disciplina, um dos pontos vitais é a coerência. À medida que a criança cresce, os pais lhe dão uma imagem não do que ela e eles são, mas também do mundo maior. A criança saudável observa seus pais quando encontra pessoas novas, para verificar se está em segurança para interagir com elas; ela também utiliza os pais como base para explorar a atividade que realiza e obter retorno em relação a ela. Assim, sendo elogiado quando conseguir algo agradável ou admoestado quando fizer algo desagradável, é que a criança adquire um sentido do mundo e do que pode e do que não pode fazer nele. Se as respostas a seu comportamento forem coerentes, ela adquire uma visão mais sólida e clara, obtém uma boa noção do que é permitido ou não fazer, o que é seguro ou perigoso, o que é agradável ou desagradável, o que é saudável ou não. Não existem pais nem adultos inteiramente coerentes, mas uma imagem global, de fato, surge diante da criança.
É fato determinante que a coerência seja algo desejável, especialmente na aplicação da disciplina. Lamentavelmente, o principal motivo por que os pais não agem com coerência é por terem pontos de vista diferentes.
Com a incoerência dos pais, a criança pode crescer com a idéia de que pode agir de formas diferentes para a mesma situação e assim gera a indisciplina. Podemos citar como exemplo o seguinte fato: o pai chegou à conclusão de que o filho deveria largar a mamadeira; a mãe ao contrário tinha pena de privá-Io da mesma. A partir daí, não chegando a um acordo, a mãe passou a dar a mamadeira para o filho somente na ausência do pai. Com esta atitude a criança passou a ter regras diferentes para a mesma situação.
As principais situações de incoerência se desenvolvem através das palavras "sim"ou "não", quando não são colocadas com determinação pela mesma pessoa ou por pessoas diferentes. Exemplo comum dessa situação é quando para uma solicitação ou atitude da criança um dos pais concorda dizendo "sim" e o outro discorda dizendo "não". Mais grave ainda é quando a mesma pessoa que disse "sim" ou "não" volta atrás admitindo o contrário.
Muitas vezes a falta de coerência surge por um processo de compensação, ou seja: quando o pai é muito severo, a mãe procura ser a boazinha, ou ao contrário como uma forma de amenizar a situação. Um exige, o outro libera; um castiga, o outro consola; um proíbe e o outro permite. Assim, o ambiente indisciplinado cria uma confusão na formação da criança.
A permissão ou não, faz com que a criança encontre uma referência externa a sua conduta. Essa referência que a criança vai formando dentro de si servirá de base para ter segurança nas suas ações futuras.
A permissão não se expressa simplesmente em palavras, ela pode estar no olhar, na forma como é colocada ou no tom da voz. Muitas vezes é colocado uma proibição com uma tonalidade de permissão como: "acho que não", a criança faz assim mesmo e nada lhe acontece. Por outro lado pode haver uma permissão com uma expressão de proibição como: "vai, vai, deixa de encher o saco".
A criança está descobrindo o mundo, o que pode ou não pode através das pessoas. Sendo os pais o principal ponto de referência para isso.
Na disciplina, os extremos como: não permitir nada ou permitir tudo, são negativos. A coerência é que determina o equilíbrio.
Pais que realmente querem educar os filhos com disciplina e amor, não podem cada um querer fazer valer a sua opinião, pois isso faz com que o filho sinta- se inseguro e sem orientação.
Na educação dos filhos, deve haver firmeza, clareza, certeza, união, coerência, amor, objetivo claro e direção. Tudo isso se transmite através da disciplina.
Após alguns resultados negativos, coube ao pediatra americano Benjamim Spock, iniciar a caminhada para o que no momento sabemos ser importante para a formação da criança.
Mais tarde, os estudos sobre comportamento e mentalidade infantis definiram que os dois extremos ou seja: um muito exigente, com regras severas e ausência de qualquer demonstração de carinho e o outro desenvolvido pelos pais que sofriam na carne as deficiências da educação rígida e severa, passaram para o outro extremo, fazendo todas as vontades dos filhos, onde tudo lhes era permitido, que ambos eram negativos para a formação da criança.
As conclusões das pesquisas chegaram a um consenso no qual definiram que a criança é um ser em formação, cuja educação necessita de orientação, disciplina, exemplos, amor e segurança.
Orientar uma criança não é obrigar, coagir, agredir sua pessoa ou seu físico. Mas também não é deixar que ela faça o que deseja quando não deve, por sua inexperiência, condiçoes de escolher certo, ou pelo menos mais certo. É importante acrescentar que o bom senso em lidar com a criança, gera na mesma uma confiança nos pais e isso lhe dá segurança.
Atualmente é questão definida a necessidade de serem estabelecidas para as crianças a partir do nascimento, regras disciplinares que delimitem, ainda que com carinho, suas formas de conduta.
Essa disciplina bem dosada, firme, ainda que complacente, dá às crianças, útil e precoce sensação de segurança, pois evita que elas, por esforço próprio e cansativo, procurem descobrir ou intuir o que será, ou não, lícito fazer.
A disciplina é indispensável para uma criança. A disciplina é essencial para o crescimento e desenvolvimento sadios e constitui parte integrante do aprendizado. Regras, regulamentos, leis e princípios governam quase todas as atividades humanas.
As regras, regulamentos e expectativas que regulam a conduta da criança, constituem a disciplina. Ensinar o filho a seguir as regras e regulamentos, ajuda-o a adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento socialmente agradável. Dessa forma, o filho aprende a ter noção dos direitos dos outros e a respeitar esses direitos. Além disso, a disciplina ajuda a criança a não proceder unicamente de acordo com seus próprios impulsos, sem considerar os sentimentos dos outros.
A disciplina tem muitas outras funções na criança em crescimento. Estabelece que o mundo é um lugar organizado e a disciplina torna as coisas organizadas e previsíveis. Cria estabilidade à estrutura social e a torna mais compreensível. A linguagem por exemplo, é um tipo de organização que tem suas regras e regulamentos e contribui para a comunicação entre as pessoas. Sem a disciplina não há comunicação, só o caos.
Disciplina não é sinônimo de castigo. Esses dois termos são muito confundidos, quando se descrevem as formas de se lidar com as crianças. Embora o castigo seja, basicamente, diferente da disciplina, sua existência está implícita no conceito da disciplina. O castigo é uma espécie de multa, ou o preço que se paga por se desviar das regras e regulamentos estabelecidos.
Disciplinar o filho mostra a ele que existe interesse pelo seu comportamento e com a sua maneira de agir. Como falaremos adiante, instituir a disciplina para o filho e aplicá-la deve ser considerado como uma expressão de amor. A criança poderá interpretar a falta de disciplina como uma indicação de que não se tem interesse por ela. Mas é pré-requisito, para bem disciplinar o filho, que ele perceba que também é querido e amado.
É de consenso geral que o cotidiano infantil está repleto de situações que exigem limites e disciplina desde o berço. Se eles não forem estabelecidos e mantidos, terão reflexos a curto, médio e longo prazo. A disciplina é importante na formação da personalidade e serve para fazer a criança começar a entender que o mundo é de todos. Não é apenas dela.
No plano disciplinar da criança tem um princípio importante que é a disciplina dos educadores.
Quando os pais não estão bem preparados emocionalmente, podem ser levados pela pena de aplicar as normas disciplinares. Esse motivo é a principal causa dos hábitos de indisciplina da criança. Os pais devem entender que disciplina é, na sua essência, um ato de amor. Quando não existe disciplina, também não existe o verdadeiro e sadio amor.
Entendendo que disciplina é um ato de amor, os pais devem eliminar qualquer sentimento de culpa. É preciso coragem e amor para educar as crianças com disciplina.
Como foi colocado antes, a disciplina deve iniciar logo após o nascimento da criança, iniciando pelo choro que deve ser administrado pelos pais, os quais não devem ficar correndo e atendendo cada vez que o bebê chora. Assim também em relação à chupeta: o importante é disciplinar a criança para usá-la apenas de forma organizada pelos pais. O mesmo procedimento deve ser com a alimentação da criança, que não pode ser de acordo com o choro, mas conforme suas necessidades e horários estabelecidos pelos pais.
Pais que entendem qualquer choro como necessidade de mamar e sempre oferecem comida, sem perceber qual é o verdadeiro significado do mesmo, não estão disciplinando a criança, mas com este tipo de conduta, correm o risco de estar formando um adulto que, diante de qualquer contratempo, vai procurar comida em lugar de tentar resolver seu problema.
A partir daí, surge o período em que a criança passa a solicitar colo e nisso também deve ser disciplinada. Na seqüência engatinha, e logo depois os primeiros passos, onde vai exigir uma disciplina maior. A partir de tudo isso, a criança deve ser disciplinada. Ela estará começando a controlar os seus movimentos, apanhando as coisas, se quiser, ou largando- as, se quiser. Embora o preparo físico da criança seja uma condição importante como ponto de referência para se aplicar a disciplina, talvez a necessidade mais importante seja a de que ela tenha sentido uma sensação profunda e sincera de amor e segurança nos adultos. É a partir dessa sensação que vem principalmente das pessoas mais ligadas a ela, que desenvolve a confiança mesmo inconsciente de estar sendo guiada através da disciplina. É por este motivo que o princípio de tudo está na família e principalmente através dos pais. Quando a criança percebe e sente que seus pais a amam, tem uma forte tendência para obedecer às regras disciplinares como parte de toda essa relação de amor.
Na aplicação da disciplina, um dos pontos vitais é a coerência. À medida que a criança cresce, os pais lhe dão uma imagem não do que ela e eles são, mas também do mundo maior. A criança saudável observa seus pais quando encontra pessoas novas, para verificar se está em segurança para interagir com elas; ela também utiliza os pais como base para explorar a atividade que realiza e obter retorno em relação a ela. Assim, sendo elogiado quando conseguir algo agradável ou admoestado quando fizer algo desagradável, é que a criança adquire um sentido do mundo e do que pode e do que não pode fazer nele. Se as respostas a seu comportamento forem coerentes, ela adquire uma visão mais sólida e clara, obtém uma boa noção do que é permitido ou não fazer, o que é seguro ou perigoso, o que é agradável ou desagradável, o que é saudável ou não. Não existem pais nem adultos inteiramente coerentes, mas uma imagem global, de fato, surge diante da criança.
É fato determinante que a coerência seja algo desejável, especialmente na aplicação da disciplina. Lamentavelmente, o principal motivo por que os pais não agem com coerência é por terem pontos de vista diferentes.
Com a incoerência dos pais, a criança pode crescer com a idéia de que pode agir de formas diferentes para a mesma situação e assim gera a indisciplina. Podemos citar como exemplo o seguinte fato: o pai chegou à conclusão de que o filho deveria largar a mamadeira; a mãe ao contrário tinha pena de privá-Io da mesma. A partir daí, não chegando a um acordo, a mãe passou a dar a mamadeira para o filho somente na ausência do pai. Com esta atitude a criança passou a ter regras diferentes para a mesma situação.
As principais situações de incoerência se desenvolvem através das palavras "sim"ou "não", quando não são colocadas com determinação pela mesma pessoa ou por pessoas diferentes. Exemplo comum dessa situação é quando para uma solicitação ou atitude da criança um dos pais concorda dizendo "sim" e o outro discorda dizendo "não". Mais grave ainda é quando a mesma pessoa que disse "sim" ou "não" volta atrás admitindo o contrário.
Muitas vezes a falta de coerência surge por um processo de compensação, ou seja: quando o pai é muito severo, a mãe procura ser a boazinha, ou ao contrário como uma forma de amenizar a situação. Um exige, o outro libera; um castiga, o outro consola; um proíbe e o outro permite. Assim, o ambiente indisciplinado cria uma confusão na formação da criança.
A permissão ou não, faz com que a criança encontre uma referência externa a sua conduta. Essa referência que a criança vai formando dentro de si servirá de base para ter segurança nas suas ações futuras.
A permissão não se expressa simplesmente em palavras, ela pode estar no olhar, na forma como é colocada ou no tom da voz. Muitas vezes é colocado uma proibição com uma tonalidade de permissão como: "acho que não", a criança faz assim mesmo e nada lhe acontece. Por outro lado pode haver uma permissão com uma expressão de proibição como: "vai, vai, deixa de encher o saco".
A criança está descobrindo o mundo, o que pode ou não pode através das pessoas. Sendo os pais o principal ponto de referência para isso.
Na disciplina, os extremos como: não permitir nada ou permitir tudo, são negativos. A coerência é que determina o equilíbrio.
Pais que realmente querem educar os filhos com disciplina e amor, não podem cada um querer fazer valer a sua opinião, pois isso faz com que o filho sinta- se inseguro e sem orientação.
Na educação dos filhos, deve haver firmeza, clareza, certeza, união, coerência, amor, objetivo claro e direção. Tudo isso se transmite através da disciplina.
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