Educação: é preciso edurcar-se para educar



Não se pode apenas ter filhos ou estar credenciado para ser professor, mas se deve estar preparado para isso.

Para desempenhar tarefas precisamos de preparo e de treinamento. No entanto, na maioria das vezes, a única ba­gagem de que os pais dispõem para a educação dos filhos é a própria experiência como eles foram educados, com as boas intenções, com a sénsibilidade e com a força do amor que os liga aos filhos e os professores, apenas com os cursos do magistério ou de formação específica.
Isso pode ser meio caminho andado, mas não é o bas­tante. A educação exige muito mais preparo de quem a ela se dedica.

É preciso levar em conta a complexidade da vida atu­al, em especial nos grandes centros urbanos. Há algumas décadas, a tarefa de educar, pelo menos aparentemente, era simplificada pela existência de regras e tradições inquestionáveis, determinando que as crianças tinham que bedecer aos mais velhos ou que umas boas palmadas re­solviam tudo, como se houvesse uma espécie de código uni­versal para a educação.
Estamos cientes de que, ao estar lendo a presente obra, você está procurando os meios de que necessita para um melhor preparo na educação familiar e escolar. Isso vai diminuir o estado de preocupação e de angústia em relação à educação que pode estar atingindo aos pais e professores a presente obra, você encontrará os meios para desenvol­ver uma educação segura, tranqüila e com resultados positi­vos.
Nos últimos tempos surgiram muitas obras, que muito mais questionavam os métodos educacionais do que orien­tavam para os meios corretos de como proceder na educa­ção correta.

A tecnologia evoluiu com uma rapidez vertiginosa. A própria estrutura familiar passou por alterações radicais; as tarefas que eram atribuídas ao homem e à mulher mudaram muito, exigindo dessa forma um melhor preparo do casal. As definições das múltiplas inteligências passaram a exigir uma formação e um maior preparo dos professores na orien­tação dos alunos.
Tudo implica em grandes modificações e principalmen­te em estarmos muito mais preparados para desenvolver a educação, pois sabemos que há uma multiplicidade de fato­res que influem na construção do modo de ser da criança, além do relacionamento com os pais e professores. Ela não é totalmente o resultado da família e da escola. Existem mui­tos outros fatores e inúmeras experiências que contribuem para a formação da sua personalidade.

Muitos pais fazem questionamentos como: "criei to­dos os filhos da mesma maneira, por que são tão diferentes uns dos outros?" Em primeiro lugar, pelo fato de um ser totalmente diferente do outro em suas características específicas. Em se­gundo lugar, quando nasce o segundo filho, os pais já estão modificados pela experiência do primeiro. Isso faz com que os pais formem com cada filho um relacionamento único.
Reconhecer a existência de outros fatores na formação das crianças não significa diminuir a importância da contri­buição educacional dos pais e professores, mas salientar a importância de estarem melhor preparados para isso.

Na família, os pais permitem muitas vezes que suas dificuldades pessoais influenciem nos métodos e meios de se relacionar com os filhos. Dessa forma podem perceber nos filhos características que não gostam em si mesmos. Se são tímidos, ficam facilmente preocupados com qualquer atitude dos filhos que possam parecer a eles com a sua pró­pria dificuldade.

As dificuldades de relacionamentos podem surgir também quando um dos filhos tem características muito semelhantes às do pai ou da mãe. Isso leva a um estado de competição, estando em muitos casos, sempre medin­do forças com os mesmos para ver quem se impõe mais. Há pais que se infantilizam quando discutem com os filhos, e também usam de cinismo, desafiando de maneira provo­cadora as crianças ou até mesmo discutindo com elas como se fossem da mesma idade, o que aumenta a resistência, o desafio e a rebeldia.
Muitas vezes, a dificuldade é perceber o filho como pessoa individualizada, única e singular, portanto, diferente dos pais e com o direito de ser orientado a viver a vida de modo próprio e com auto-responsabilidade.

Quando os pais não conseguem ver os filhos como pes­soas diferentes deles próprios, tentam fazer para eles proje­tos ou moldes onde possam se encaixar para corresponder as suas expectativas. Isso fica evidenciado quando procu­ram induzir o filho a escolher uma determinada profissão, ou quando tentam forçá-la a adotar certos tipos de conduta.

Para que tudo isso não venha a acontecer, os pais devem esenvolver um projeto pessoal de auto-educação.
Sendo os pais pessoas distintas, não se espera que pen­-em e hajam sempre de forma igual em relação aos filhos. No entanto, é necessária uma certa coerência na educação dos mesmos. Esses fatos, justificam a nossa intenção de colocar a educação sob dois aspectos bem claros e definidos: "educar-se para educar".

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