Viver curando pelo amor



Quem ama não abandona friamente as pessoas, mas procura curá-las. Amar é viver como um gran­de santo. Um olhar amoroso dá vida a todos. Para um grande santo, o mal não é verdadeiramente um mal. Ele só vê o bem; não enxerga o mal. Ele vive cercado de gratidão das pessoas que foram curadas.
Para um gran­de santo, queixas, insatisfação, críti­cas insensatas são iguais a vozes de crianças pedindo doces e leite. Assim como um pai pega carinhosamente no colo o pequeno filho que o ataca com socos, um lamento desesperado de uma alma imatura nada significa para um grande santo. Ele não abandona friamente um ser imaturo. Ensina-lhe o modo correto de viver e o orienta. Mesmo que uma criança lhe peça do­ces, não lhe dá indiscriminadamente. Dá-lhe arroz, que é mais nutritivo, no momento certo e em quantidade ade­quada. Pode ser que um santo não atenda aos pedidos de uma pessoa comum. Isso pode dar a impressão de que ele a está abandonando, mas isso não é verdade. Ele está observando seu crescimento, com amor caloroso, mas severo.

Deus é amor perfeito. Deus não cria nada que é mau. O mundo de Deus é perfeito e harmonioso. Quando Deus observa o mundo, nele jamais vê o mau. O mundo que Deus vê é extre­mamente belo e bom, mas é impuro o mundo visto pelo homem carnal. Se alguém acha que existem pessoas que sofrem, não significa que Deus não as salvou. Isso nada mais é que reflexo do pensamento desse alguém que acha que as pessoas sofrem. Ele pode en­xergar uma sociedade imperfeita, mas a sociedade vista pelos olhos amoro­sos de Deus já é perfeita. Isto porque Deus é perfeito e é o todo de tudo. O amor dEle é completo.

Quando se observa a sociedade com olhos sem amor, ou com olhar de falso amor, parece que é impura.
Amar é ser atencioso com o outro. Quando se ama, é possível manifestar aqui, agora, toda a força vital que se possui. Fluirá naturalmente a força, sem nenhum esforço. Serão realizados espontaneamente atos de amor ao próximo. Quem ama o próximo abne­gadamente chora muitas vezes com o sofrimento alheio. É como se chorasse assistindo a uma bela peça teatral.

Mesmo ciente de que é uma encena­ção, a pessoa chora. A emoção lava e purifica a mente humana. Nem sempre a pessoa chora porque está sofrendo ou angustiada. Lágrimas verdadeiras são iguais a sorriso verdadeiro.

Um santo observa os homens com olhar de profundo amor, mesmo que seu corpo seja queimado pelo fogo da guerra. Um olhar de profundo amor não transforma objetivamente os in­divíduos e a sociedade. Mas somente enxerga essa mudança a pessoa cujo olhar se transformou e se tornou pro­fundamente amoroso. Deus não impõe ao homem o bem nem o mal. O bem deve ser descoberto por si mesmo.

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