Transcendendo a fronteira do bem e do mal



A base de tudo é o pensamento. Tudo foi criado através do pensamen­to. Portanto, se pensarmos no mal, manifestar-se-á o mal.
Isaías também disse algo que tem o seguinte significa­do: "Não vejas o mal. Quem vê o mal será afastado de Deus, porque para Ele não existe o mal". Apenas o bem existe verdadeiramente. Se em pen­samento observamos o mal e não o soltamos da mente, perdemos de vista a realidade de Deus. A verdadeira Re­alidade foi criada por Deus, e apenas essa criação existe eternamente, é in­destrutível e seu valor não desaparece jamais.

Por que se diz que apenas o bem existe verdadeiramente? Tanto o bem quanto o mal são existências men­tais, pois são reconhecidos pela nos­sa mente. Contudo, o mal é sempre destrutivo. Tudo que for construído so­bre o mal só pode desmoronar. Mas é questão de suma importância saber o que é o mal e o que é o bem. São muitos os fatos que durante a guerra eram considerados bons, mas, após a conquista da paz, passaram a ser considerados um mal. Há quem afir­me que o bem e o mal são, em última análise, existências relativas, não exis­tindo o mal absoluto nem o bem abso­luto. Entretanto, nós afirmamos "Deus é bem, logo, este mundo criado por Ele só pode ser bom". O bem, nesse caso, não é aquele bem relativo, que muda conforme a época e o ambiente. O bem a que nos referimos na expres­são "Só o bem existe verdadeiramente" é o bem absoluto, que jamais muda, transcendendo julgamentos baseados na relatividade.

Em linhas gerais, explicando sob a visão mitológica, o conceito de bem e mal consiste no conhecimento dua­lístico originado no momento em que Adão e Eva comeram o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, em outras palavras, o fruto da árvore do conhe­cimento. Enquanto permanecermos nessa dualidade, a humanidade só terá de ser expulsa do jardim do Éden, ou seja, do paraíso.

Por esse motivo Jesus Cristo dis­se: "Não julgueis, para que não sejais julgados". Surgiu a infelicidade do ser humano quando passaram a julgar como bom ou mau o seu semelhante. Quando o homem comeu o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, foi expulso do paraíso. Isso significa que, enquanto vivermos no mundo da relatividade, estaremos rodeados de diversas maldades e teremos de viver constantemente preocupados e angus­tiados com elas.
 
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