Como observar e acompanhar o aluno especial



Cada escola necessita criar um fluxograma de encaminhamento, ter os aspectos de avaliação bem determinados para que o aluno não sofra com ltitudes que não beneficiem seu desenvolvimento.
Apresentar procedimento com o passo a passo bem definido. Antes e fazer um encaminhamento externo, realizar um estudo de caso e esgotar todas as possibilidades.
Neste estudo de caso observar os seguintes aspectos:

a) Biomédicos: desordens genéticas e nutricionais.

b) Sociais: interações familiares e sociais: estimulação e responsabilidade do dulto, condições de miséria e violência doméstica.

c) Comportamentais: maltrato, negligência infantil e abuso de substâncias uímicas pelos pais.

d) Educacionais: apoios educacionais que promovem o desenvolvimento lental e o desenvolvimento das habilidades adaptativas.

Além dos itens acima, precisamos observar as habilidades intelectuais omo, representadas pelos escores em testes apropriados de inteligência.

Os critérios para diagnóstico são: desvios padrões abaixo da média lteligência, capacidade mental geral, incluindo raciocínio, planejamento, ensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, rapidez na prendizagem, etc.

Também a dimensão do comportamento adaptativo que é o conjunto e habilidades que favorecem o funcionamento da pessoa na vida cotidiana, abilidades práticas, conceituais e sociais, com o diagnóstico avaliando lediante ao uso de instrumentos.

É necessário avaliar as habilidades conceituais relativas aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação na linguagem, leitura e escritura, autonomia. Em relação à competência social avaliar habilidades interpessoais, responsabilidade, auto-estima, credulidade, ingenuidade, observância de regras e leis e não vitimização.

Quanto à independência verificar a atividades da vida diária alimentação, deslocamento, higiene e vestuário, segurança no ambiente e papéis sociais. Participação e interações engajamento nas atividades da vida diária, também com o mundo físico e social envolvimento e realização de tarefas em situações da vida real. Papéis socialmente valorizados relativos a atividades específicas da idade emprego, educação, participação comunitária, recreação e lazer etc.

Em relação à saúde verificar as condições física e mental, verificar a inteligência, comportamento adaptativo, desempenho de tarefas, efeitos da medicação e disposição pessoal.

Como aplicar, testes, entrevista e observações? Para o processo avaliativo precisamos respeitar as seguintes fases:

a) Instrumentos de medida - validade e adequação;

b) Avaliador;

c) Informantes;

d) Contexto ambiental;

e) Vivências sociais, oportunidades, experiências e metas pessoais; História clínica e social;

f) Fatores físicos e mentais associados;

g) Pressupostos do modelo;

h) História clínica e social.

Também verificar as limitações no funcionamento individual considerando os contextos culturais e ambientais e do grupo etário, a diversidade cultural e lingüística, fatores sensoriais, motores e comportamentais, formas de comunicação, coexistência no indivíduo de forças, fraquezas limitações pessoais definem o perfil de apoios necessários, pelo tempo suficiente.

De acordo com Weiss (2003, p.32)"o objetivo básico do diagnóstico psicopedagógico é identificar os desvios e os obstáculos básicos no modelo de aprendizagem do sujeito que, o impedem de crescer na aprendizagem dentro do esperado pelo meio social."

Aplicar instrumentos para avaliar o processo ensino-aprendizagem requer uma reflexão e um olhar profundo para a realidade, onde este aluno participa. Existem muitos teóricos e visões diferentes sobre a utilização desses instrumentos. Dois cuidados são necessários, primeiro o porque aplicar e como, e num segundo momento a leitura que será feita desses resultados. A leitura dos resultados, não pode ser feita pela nossa ótica interpretativa, mas sim acompanhada de embasamento teórico.

Mas todo estudo de caso precisa vir de uma queixa. A queixa não é apenas uma frase falada em um primeiro contato, mas sim várias frases em momentos diferentes. As vezes a queixa inicial, não é o que vai determinar o diagnóstico final. Segundo Weiss (2003, p.45), Algumas vezes, a queixa da escola apontada como o motivo manifesto do diagnóstico é repetida pelos pais, sem qualquer elaboração posterior. Ao longo do processo ela vai se transformando e se revelando de menor importância, ao mesmo tempo que vai surgindo um motivo latente que realmente mobilizou os pais para a consulta. Esse motivo pode crescer em importância, exigindo mais urgência no atendimento, ficando a dificuldade escolar sem segundo plano.

A partir da queixa parte-se para anamnese (em anexo- A), ressaltando os pontos importantes para encontrarmos as dificuldades e as razões delas em relação ao desenvolvimento do aluno.

A anamnese para Weis (2003) é um dos pontos importantes para um bom diagnóstico" Ela vai possibilitar a integração entre o passado, presente e futuro do aluno, permitindo perceber a história de vida de geração a geração.

Apresentando uma visão da família do aluno trazendo os preconceitos, normas, circulação de afetos e do conhecimento.

Porém segundo Weis (2003, p. 61) a entrevista tem por objetivo "colher dados significativos sobre a história de vida do paciente. Da análise do seu conteúdo, obtemos dados para o levantamento de hipóteses sobre a possível etiologia do caso, por isso é necessário que seja bem conduzida e registrada."

O que perguntar na entrevista? O momento da entrevista é muito importante, deve ser criado um clima de confiança. Cuidar com perguntas muito direta e que invade a vida intima da família. O roteiro deve ser
definido anteriormente, porém a seqüência depende de como for sendo o encaminhamento do diálogo. Alguns dados pertinentes a serem levantadas:

a) Identificação pessoal;

b) Motivos da queixa;

c) Dados iniciais da vida da criança;

d) Condições de nascimento;

e) Alimentação;

f) Sono;

g) Cuidados próprios;

h) Psicomotricidade - motricidade;

i) Sexualidade;

j) Comunicação;

k) Desenvolvimento sócio - emocional.

Através dessa seqüência, criar as perguntas de forma clara e objetiva. O número de entrevista depende dos dados que o entrevistador for buscar. As vezes na primeira entrevista, as informações pertinentes já são levantadas.

Após a entrevista que testes, que caminho diagnóstico tomar? Tomar muito cuidado para não criar um procedimento cansativo para o aluno, lembrando que na educação especial realizamos um estudo de caso para verificar o encaminhamento que será tomado. Caso verifique-se que o aluno precise de um trabalho mais individualizado, ou que se perceba a necessidade de um atendimento de profissionais o encaminhado externo deverá ser feito.

Abaixo apresentamos uma proposta da seqüência do caminho a ser percorrido durante a busca real da queixa. Lembrando que nem sempre a queixa trazida, é a do resultado final da busca do diagnóstico.

Após realizar a anamnese entramos para sessão lúdica. A sessão lúdica deve ser organizada com materiais adequados para cada aluno. Você pode usar técnicas dirigidas como desenho da família e exercícios dirigidos, de acordo com o que você deseja investigar. Porém a sessão lúdica deve-se observar os seguintes pontos de acordo com Weiss (2003):

a) Uso da sala que assume um caráter mais livre nesse caso;

b) Uso do tempo de uma sessão;

c) Uso do material disponível;

d) Limites gerais de segurança pessoal;

e) Papel do observador pode ser uma participação mais direta ou não.

Em relação a provas e testes, você pode utilizar a avaliação da escrita, avaliação de conservação, classificação e seriação de acordo com a teoria de Piaget. Existem vários testes, temos BENDER, que tem como objetivo verificar o índice de maturação perceptivo-motor do aluno. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da personalidade, que apresenta como objetivo medir a maturação psíquica do aluno você pode buscar além desses o teste do desenho da família, que tem como objetivo fazer a leitura das relações do aluno com o núcleo familiar. O aluno deverá fazer o desenho da forma que desejar, você disponibiliza papel e lápis. O desenho livre nos revela muito além do seu nível intelectual, nos revela em particular sua vida afetiva.
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