Pedagogia na educação especial



Todos os alunos, muitas vezes em um determinado momento poderão necessitar de um atendimento especial. Para as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001, p.14) " no entanto, existem necessidades educacionais que requerem, da escola, uma série de recursos e apoios de caráter mais especializado, que proporcionem aos alunos meios para acesso ao currículo. Essas são as chamadas necessidades educacionais especiais."
Nos ambientes flexíveis de aprendizagem espera-se que os alunos se promovam de acordo com o estilo, e ritmo individual da aprendizagem e não uma única maneira para todos. Cooperação e colaboração diferentemente competição, promovem a ajuda mútua, o respeito das capacidades de da pessoa, construindo assim cidadãos tolerantes, não-preconceituosos, certos e acolhedores.

Diante das colocações acima apresentamos algumas PRÁTICAS NA ESCOLA COMO UM TODO:

a) Envolvimento dos pais;

b) Liderança visionária;

c) Aceitação incondicional;

d) Uso revisado da avaliação;

e) Suporte para inclusão;

f) Instrução multinível;

g) Aprendizado cooperativo;

h) Aprendizado baseado em atividade;

i) Abordagem de linguagem total;

j) Ensino em equipe;

l) Colaboração;

m) Apoio de pares.

Apresentamos diferentes formas de trabalhar como, suporte para alunos, recintos arquitetonicamente acessíveis, transporte, atendentes olares; serviços terapêuticos, tecnologias assistida por computador e PROJETOS com comunicação, família, artes, altas habilidades etc. Saindo da sala de aula e na sala de aula recebendo a comunidade.

Vamos nos aprofundar um pouco mais em projeto, pois todas as outras propostas podem ser transformadas em um grande projeto, envolvendo todas as pessoas. Tem vários roteiros a serem seguidos ao se desenvolver um trabalho por projetos. Martins (2001) apresenta um roteiro que ele denomina "planejamento de projeto interdisciplinar".

Esse roteiro segue as seguintes etapas determinadas por Martins (2001 ):

a) Preparação: reunião com a equipe envolvida no sentido de descrever o plano de trabalho, definindo quem vai fazer o quê;

b) Finalidade do projeto: buscar o porquê, tendo a intenção de integrar as diferentes disciplinas;

c) Como integrar diferentes conteúdos: cada grupo trabalhará a temática escolhida por um determinado tempo, de acordo com suas experiências e depois será feito um seminário para troca de experiências, buscando o aprofundamento do tema;

d) Objetivos do projeto: buscar por meio de diferentes recursos e estratégias a formação integral do aluno. Levar o aluno a entender que o mesmo assunto pode ser visto de várias formas;

e) Os temas: a escolha dos temas deverá respeitar as disciplinas, seguindo os critérios de que o assunto, seja atual relacionado com a realidade do aluno, que possibilite a integração das disciplinas, adequado às faixas etárias. Que possam ser estudadas no tempo determinado, e que as fontes de pesquisa estejam ao alcance dos alunos;

a) Estratégias a usar no projeto: podem ser entrevistas, pesquisas em diferentes fontes, experimentos, visitas, enfim, buscar estratégias que provoquem a curiosidade do aluno e o desejo de pesquisa. Utilizam-se as diferentes tecnologias existentes na escola e ao redor;

b) Avaliação do projeto e da aprendizagem: deverá ser feita com olhar na totalidade, desde a participação, as contribuições dos alunos e o conteúdo aprendido;

c) Cronograma: espaço de tempo determinado para a realização do planejado:

d) Bibliografia: são as fontes de pesquisa: desde filmes, músicas, livros, revistas e outros.

O roteiro acima apresentado é apenas alguns dos tantos existentes, cabendo ressaltar também que muitas vezes a própria equipe pedagógica determina um roteiro de projeto. Independentemente de roteiro, fica a proposta para o professor desenvolver suas atividades pedagógicas por meio de projetos.

Diante dessas colocações, pode-se discutir sobre o papel do professor na proposta de trabalhar com projetos, dentro da educação especial.

Para as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001, p.15) "nesse contexto de idéias que a escola deve identificar a melhor forma de atender às necessidades educacionais de seus alunos, em seu processo de aprender. Assim, cabe a cada unidade escolar diagnosticar sua realidade educacional e implementar as alternativas de serviços e a sistemática de funcionamento de tais serviços, preferencialmente no âmbito da própria escola, para favorecer o sucesso escolar de todos os seus alunos.

Nesse processo, há que se considerar as alternativas já existentes e utilizadas pela comunidade escolar, que se têm mostrado eficazes, tais como sala de recursos, salas de apoio pedagógico e outras [ .. .]".
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1 comentários :

Ana Elisa Pontes disse... [Responder comentário]

Parabéns pelo blog, a educação especial é de suma importante para o desenvolvimento da sociedade como um todo, tenho orgulho de fazer parte desse mundo...vou começar a fazer uma pós em educação especial e inclusiva pela faculdade IESB de Brasília e estou muito feliz, e ler artigos como estes só me impulsiona mais para investir nesse caminho, parabéns.

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