Avaliação construtivista




Para entrarmos na avaliação construtivista é necessário revermos as demais propostas pedagógicas, dentro das várias escolas que passamos no decorrer da história. No quadro 1 temos a demonstração da democratização da escola no aspecto avaliação, segundo Libâneo (1989):

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Através do quadro acima, podemos visualizar as várias propostas pedagógicas, e fazer uma leitura do momento em que a escola se encontra dentro do processo avaliativo atual. De acordo com Both (2008, p.33) "uma concepção de avaliação também passa pela máxima de que o ensinar se desenvolve em função do aprender, mediante relacionamento interativo entre professor e aluno, em que cumpre ao professor o papel de estimulador e facilitador da aprendizagem e ao aluno o de ser sujeito, partícipe e construtor desse processo." Então o papel do professor na proposta pedagógica construtivista na avaliação, é de mediador do processo ensino-aprendizagem.

Para melhor entendermos a questão da avaliação dentro de uma proposta pedagógica construtivista vale apena fazer uma comparação entre a escola tradicional e a construtivista. A escola tradicional sempre esteve presente no dia a dia da escola, por mais que defendemos uma proposta mais flexível e aberta.

Acompanhe o quadro 2, onde é feito um paralelo entre a sala de aula tradicional e a sala de aula construtivista.

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Quadro 2 - sala de aula tradicional e sala de aula construtiva

Verificando o quadro 2 acima, podemos ter uma idéia do que é uma escola tradicional e uma escola construtivista, partindo desse pressuposto o que é uma avaliação construtivista? A avaliação construtivista é uma proposta de trabalho onde o erro não é enfatizado como forma de punir, diminuir, e sim de crescimento, onde o aluno se encontra em determinado conhecimento e para onde pode ir. Sendo a avaliação uma estrada de duas mãos, uma que vai, e uma que vem, e o professor e o aluno aprendem juntos. Ninguém é dono do saber, mas o saber é democratizado. É um dos pilares da educação acontecendo, o aprender a aprender. A verdadeira troca acontece, todos sentam em círculo e olham nos olhos, dizendo um para o outro o que podem ir além, sem humilhar. Dentro dessas afirmações Both (2008, p. 40) comenta, "a ação dinâmica que se pretende identificar na avaliação permite encarar o aluno como um ser que se desenvolve de forma global. A mudança em seu comportamento se manifesta tanto em nível de aquisição de conhecimentos de modo consciente como em termos de relacionamento social e de aceitação de seu desenvolvimento pessoal."

Assim deve caminhar a avaliação de desempenho da escola, de forma que os alunos tenham mudanças significativas de forma global. Que esses alunos, forme uma visão crítica do mundo, que possam se engajar nas lutas sociais, olhando o bem estar coletivo.

Aqui não podemos deixar de enfatizar Behrens (2006, p.24) nas suas sábias colocações quando comenta que, "o maior desafio educacional no novo paradigma envolve a formação de jovens para a indignação e a  inconformidade frente às injustiças sociais, tendo em vista a construção de processos educativos que levem à autonomia pessoal e intelectual e a busca de ações que transformem a realidade."



Leia o poema!

Divisa

Mais importante do que a ciência é o resultado,
Uma resposta provoca uma centena de perguntas.
Mais importante do que a poesia é o seu resultado,
Um poema invoca uma centena de atos heróicos.
Mais importante do que o reconhecimento é o seu resultado,
O resultado é dor e culpa.
Mais importante do que a procriação é a criança.
Mais importante do que a evolução da criação é a evolução do criador.
Em lugar de passos imperativos, o imperador.
 Em lugar de passos criativos, o criador.
Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face.
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos e colocá-los-ei no lugar dos meus;
E arrancarei meus olhos
Para colocá-los no lugar dos teus;
Então ver-te-ei com os teus olhos.
E tu ver-me-ás com os meus.
Assim, até a coisa comum serve de silêncio.
E nosso encontro permanece a meta sem cadeias.
O lugar indeterminado, num tempo indeterminado,
A palavra indeterminado para o homem indeterminado".

( Traduzido de Einlandug zu einer Begegnung, por Moreno, pág 3, publicado em Viena, 1914).















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