Os níveis relativos as condições de ambientes e cultura, nas quais as pessoas vivem na sua vida cotidiana são:
a) Microsistema: ambiente social imediato como família e cuidadores;
b) Mesosistema: vizinhança, comunidade, escola, organizações de apoio;
c) Macrosistema: padrões culturais, sociedade, país, influências sócio-políticas.
Em relação ao apoio criado para trabalhar com os alunos que necessitam de ajuda é necessário criar um programa que tenha definido turação, freqüência, ambientes em que são necessários, recursos, custos, pessoal, especialistas, nível de interferência dos apoios da vida da pessoa e a intensidade.
As áreas de apoio são: desenvolvimento humano, saúde e segurança, ensino e educação, comportamento, vida familiar, socialização, vida comunitária, proteção e defesa.
Tanto escola e família necessitam realizar um trabalho de parceria para que realmente o processo ensino-aprendizagem se efetive. Esse trabalho precisa ter ações que aconteça na sua essência, não podemos mais ficar apenas na fala.
Segundo Perrenoud (2000) acompanhar a administração e a progressão a aprendizagem mobiliza cinco competências:
a) Conceber e administrar situações problemas;
b) Ter uma visão longitudinal dos objetivos da escola;
c) Apresentar ligação entre teorias e as atividades do processo de ensino;
d) Ter uma abordagem formativa para poder avaliar o processo ensinoprendizagem dos alunos;
e) Realizar uma avaliação periódica das competências e tomar decisões rogressivas.
Cada uma delas deve ser trabalhar interligada com as demais, para que a escola tenha uma visão macro e micro da situação, a partir disso cnar planos de ações. Esses planos de ações devem ser criados dentro de um panorama, respeitando o projeto político pedagógico e o contexto onde a escola está inserida.
Não podemos tomar decisões isoladas, ao acaso sem dados dentro de um estudo sistemático e fundamentado. No quadro abaixo mostramos um modelo de plano de ação.
Você pode criar outros roteiros de plano de ações, lembrando sempre em determinar quem vai realizar e data da ação, para não ficar no esquecimento. É comum nas organizações realizarem reuniões e discussões, para buscar soluções aos problemas e depois nada ser feito.
A partir do levantamento das dificuldades dos alunos criarem possibilidades de trabalhos com as sugestões de todos, pais, professores e comunidade em geral. Perrenoud (2000) apresenta algumas sugestões como:
a) Trabalhar a partir da representação dos alunos;
b) Desenvolver atividades tomando como leitura os erros e os obstáculos de aprendizagem dos alunos;
c) Administrar as situações problemas através dos níveis dos alunos e a suas possibilidades;
d) Ter uma avaliação dos alunos através de uma abordagem formativa;
e) Apresentar trabalho integrado;
f) Desenvolver trabalhos com alunos com grandes dificuldades;
g) Suscitar o desejo de aprender do aluno;
h) Explicitar a relação com o saber no aluno;
i) Desenvolver no aluno a capacidade de auto-avaliação;
j) Favorecer um projeto pessoal de cada aluno.
Além de todas essas questões a serem desenvolvidas a equipe pedagógica da escola, precisa buscar ações também mais abrangente. Essas ações para Perrenoud (2000) são:
a) Criar e fazer funcionar um conselho de alunos;
b) Ampliar a gestão de classe para um espaço mais amplo;
c) Criar a possibilidade para que os alunos colaborem entre si no processo de ensino-aprend izagem;
d) Criar um projeto comum a todos;
e) Fazer grupos de trabalhos e dirigir reuniões;
f) Criar e renovar equipe pedagógica;
g) Sempre administrar os conflitos interpessoais;
h) Ampliar a participação dos alunos no âmbito da escola;
i) Realizar reuniões de informações e debate;
j) Realizar as regras de disciplinas e sanções com a participação de todos;
l) Desenvolver o senso de responsabilidade, humildade, comprometimento e solidariedade entre todos.
Neste sentido, todos devem se unirem para criar na escola um ambiente de harmonia e com propostas que trabalhem para evolução do ensino com competência e qualidade. Além destas questões precisamos ressaltar a forma de comunicação que acontece entre os aluno, pais e professores. Muitas vezes os alunos não são ouvidos por ninguém, apenas recebem ordens.
Um dos pontos que ajuda muito nesta comunicação, é a reflexão de sentimento que existe em uma fala. Essa reflexão consiste em dizer ao outro o que realmente sente. Vivemos em uma sociedade que é proibido, dizer ao outro o que sentimos.
A partir dessa prática você vai criando um clima de confiança e liberdade de expressão, onde a pessoa sente-se realmente acolhida. A pessoa sente-se genuinamente aceita, compreendida, respeitada e, freqüentemente aliviada, de sentimentos dolorosos ou difíceis.
No dia a dia acreditamos que é melhor desconversar, sufocar e disfarçar os sentimentos pelo medo, que fica pior ou mais intensos. Sentimentos importantes não desaparecem por encanto quando se evita falar neles, eles ficam bloqueados dentro das pessoas.
Quando a pessoa sabe que ela pode falar aquilo que sente, aumenta , seu campo perceptual, ajudando o outro a entender e esclarecer o que passa dentro de si. Algumas questões que necessitam ser ressaltadas:
a) Trabalhar o desenvolvimento emocional;
b) Trabalhar da dependência para a autonomia;
c) Cuidar ao dar ordens e ameaçar;
d) Nunca dar lições de moral, não leva a lugar nenhum;
e) Não persuadir;
f) Tentar perceber o que realmente está acontecendo;
g) Não consolar e dar falso apoio;
h) Não distrair para fugir da situação;
i) Criticar e ofender;
j) Ridicularizar e apelidar depreciativamente;
l) Cuidar com falsos elogios;
m) Não enviar mensagens contraditórias.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001, p.8) comenta que a educação especial "ao longo dessa trajetória, verificou-se a necessidade de se reestruturar os sistemas de ensino, que devem organizar-se para dar respostas às necessidades educacionais de todos os alunos. O caminho foi longo, mas aos poucos está surgindo uma nova mentalidade cujos resultados deverão ser alcançados pelo esforço de todos, no reconhecimento dos direitos dos cidadãos. O principal direito referese à preservação da dignidade e à busca da identidade como cidadãos. O principal direito refere-se à preservação da dignidade e à busca da identidade como cidadãos. Esse direito pode ser alcançado por meio da implementação da política nacional de educação especial. Existe uma dívida social a se resgatada" .
Gostou do artigo?
Compartilhe nas redes sociais!
Encontrou o que procurava?
O blog lhe foi útil?
Então, curta o Yesachei no Facebook!
0 comentários :
Postar um comentário
Atenção!
Faça seu comentário, mas sempre com responsabilidade, caso contrário, ele não será publicado!
Não serão aceitos comentários que denigram pessoas, raças, religião, marcas e empresas.
Sua opinião é importantíssima para o crescimento do blog. Portanto, comente, o blog agradece!