As pessoas que se enquadram na educação especial são: altas habilidades, condutas típicas, deficiente mental, deficiente físico, deficiente visual, deficiente auditivo, deficiente múltiplo, e outras.
No decorrer da proposta educativa, é necessário que seja realizada avaliação, para levantar as barreiras que estejam impedindo a aprendizagem desse aluno. Essa avaliação tem que considerar todas as variáveis da aprendizagem, do cunho individual, e também as condições da escola e a prática dos docentes.
Para as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001, p.15) afirma que: "sobre esse enfoque, ao contrário do modelo clínico, tradicional e classificatório, a ênfase deverá recair no desenvolvimento e na aprendizagem do aluno, bem como na melhoria da instituição escolar, onde a avaliação é entendida como processo permanente de análise das lariáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem, para identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e as condições da escola para responder a essas necessidades. Para sua realização, deverá ser formada, no âmbito da própria escola, uma equipe de avaliação que conte com a participação de todos os profissionais que acompanham o aluno."
Para entrarmos nas avaliações específicas de cada deficiência é necessário de profissionais especializados nas áreas, geralmente é prudente encaminhar para a área médica, dependendo da situação.
O papel da escola e da equipe pedagógica é avaliar a situação pedagógica, porém quando entramos em áreas específicas é necessário termos cautela, para que não façamos nenhuma avaliação precipitada, e sem dados reais, e sem competência técnica.
Quando a escola não sente segurança para avaliar determinados casos, é necessário que busque ajuda de uma equipe multiprofissional. Esses profissionais podem ser de uma mesma instituição ou de instituições diferentes. Sendo o papel dos gestores, de estarem buscando parcerias, convênios e ajuda entre os órgãos públicos e particulares.
A partir dessa avaliação, e das observações feitas pela equipe escolar podem buscar os trabalhos de apoio como:
a) Estimulação essencial: conjunto de estímulos adequados, oferecidos nos primeiros anos de vida, para crianças identificadas como deficientes ou as de alto riso;
b) Integração: é um processo dinâmico de participação da comunidade em geral;
c) Integração escolar: processo gradual e dinâmico que se refere ao processo de educar-ensinar em sala regular.
d) Modalidade de atendimento educacional: procedimentos didáticos específicos e adequados ás necessidades educativas do aluno especial e que implicam em espaços físicos, recursos humanos e materiais diferentes.
e) Atendimento domiciliar: prestado ao aluno com necessidades especiais na sua casa, face à impossibilidade de freqüentar a escola.
f) Classe comum: ambiente regular de ensino, onde estão matriculados alunos especiais com condições de acompanhar o currículo escolar.
g) Classe especial: sala de aula em escola regular de ensino. Ambiente próprio para atender os alunos especiais. Composta de materiais especiais, e professores especialistas na área de educação especial.
h) Classe hospitalar: possibilita o atendimento pedagógico de crianças especiais que estão internadas para tratamento médico.
i) Centro integrado de educação especial: organização de serviços que dispõe de estimulação essencial, avaliação diagnóstica. Ambiente preparado e com equipe multiprofissional.
j) Ensino com professor itinerante: professor especializado que acompanha casos de alunos com necessidades educacionais especiais, em várias escolas.
k) Escola Especial: é uma instituição especializada, com objetivo de prestar trabalho psicopedagógico, as várias classificações das deficiências.
l) Apoio pedagógico: ambiente destinado a desenvolver as aptidões e habilidade dos alunos, através de salas preparadas e com professores especializados.
m) Sala de estimulação essencial: atendimento a crianças de 0 a 3 anos com necessidades educacionais especiais ou consideradas crianças de risco.
n) Sala de recursos: com materiais, recursos pedagógicos específicos à natureza das necessidades especiais do aluno. Oferece a complementação do atendimento realizado em classe comum de ensino.
O aluno deve participar da sala de recurso em horário oposto da aula. Em qualquer dessa modalidade é necessário, fazer um trabalho que desenvolva todas as potencialidades dos alunos.
A avaliação na educação especial necessita respeitar a dignidade humana, a busca da identidade do aluno, e fazer dela um exercício de cidadania.
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