Como reconhecer o estresse?



Num primeiro momen­to, ocorre uma espécie de "alerta". O corpo é mobili­zado como um todo. Após algum tempo de persistên­cia dos estímulos do estresse, apresenta-se a fase de resistência ou adaptação.
Nesse período, o organismo direciona seu metabolis­mo de maneira a tolerar o estresse. Essa reação pode ser generalizada para todo o corpo ou para um deter­minado órgão em particular. Por isso, os sintomas podem ser variados: desânimo, ansiedade, insônia, dores de cabeça, dores abdominais, diarréia, entre outros. Em realidade, apesar de às vezes desconfortá­veis, essas respostas fisiológicas são uma tentativa de adaptação do organismo à situação que se apresenta, muitas vezes interpretada como uma agressão. A insô­nia, por exemplo, ocorre porque nos sentimos amea­çados e a resposta a esse sentimento é de nos manter­mos acordados e prontos para defesa.

Quando o organismo não é capaz de se adaptar ao estresse, quando a situação estressante ultrapassa as possibilidades de controle por parte do indivíduo, aparece a fase de esgotamento. O organismo desgasta toda a energia e os recursos disponíveis e podem apa­recer sérios distúrbios psíquicos, somáticos e compor­tamentais. Podem ser transitórios, como uma "explo­são emocional", ou menos intensos, mas duradouros, como no estresse do dia a dia.

A expressão estresse duradouro se verifica numa situação já conhecida e repetitiva, como conflitos, frustrações, ameaça de violência, dificuldades da vida cotidiana. Nesse caso, podem se manifestar irritabili­dade, tensão física, fadiga intelectual, impossibilidade de relaxamento, perturbações do sono, sensação de expectativa, apreensão, estados de ansiedade persis­tentes. Freqüentemente, se apresentam também os seguintes distúrbios somáticos: tremores, sudorese, dores de cabeça, palpitações e hipertensão arterial. Na esfera comportamental, podem aparecer distúrbios de conduta como atitude de retraimento, afastamento de contatos sociais, irritabilidade, impulsividade ou perda de controle que acabam por causar dificuldades de relacionamento no meio profissional e familiar.

É também bastante comum nessa situação o aumento do consumo de álcool ou outras drogas ou mesmo o abuso alimentar (excesso de comida) com a finalidade de aliviar as tensões e a ansiedade.

Como conseqüência desses períodos de ansiedade prolongados ligados a situações de estresse persistente, pode-se desenvolver, entre outros quadros psiquiátricos, depres­são, síndrome do pânico e transtornos alimentares.

As respostas fisiológicas que ocorrem durante a fase de esgotamento, aliadas aos hábitos inadequados dos indivíduos estressados (má alimentação, sedentaris­mo, abuso de álcool e drogas etc.), acabam enfraque­cendo o sistema imunológico, deixando o corpo vul­nerável às doenças. O equilíbrio orgânico roi rompido e as doenças tendem a se manifestar. Esse estado grave de estresse pode levar também ao envelhecimento pre­coce (devido à excessiva liberação de hormônios e substâncias como cortisol, adrenalina etc.).

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