Na década de 1980, certa empresa de produtos químicos desenvolveu um programa de gestão da qualidade total e passou a efetuar amplas mensurações sobre participação dos empregados, controle estatístico do processo e níveis de qualidade'. Com base em sistemas computadorizados de controle e de entrada de dados remotos, a empresa monitorava mais de 30.000 observações dos processos de produção a cada quatro horas. Os gerentes de departamento e o pessoal operacional, que agora tinham acesso a quantidades maciças de dados operacionais em tempo real, começaram a julgar irrelevantes os relatórios financeiros mensais.
Mas um gerente de departamento viu as coisas de maneira diferente. Ele criou um modelo diário de demonstração do resultado. Todos os dias, estimava o valor das saídas do processo de produção, com base em preços de mercado aproximados, e subtraía os custos de matéria-prima, energia e capital. Para determinar o valor razoável dos produtos com defeito, reduzia em 50% a 100% a receita dos produtos fora de especificação.
O relatório financeiro diário representava para os operadores poderoso mecanismo de feedback e motivação, além de orientar suas iniciativas de qualidade e produtividade. O gerente do departamento compreendeu que nem sempre é possível melhorar a qualidade, reduzir o consumo de energia e aumentar o volume de processamento ao mesmo tempo. Em geral, é preciso exercer opções excludentes. Ele queria que o relatório financeiro diário orientasse nessas decisões. A diferença entre as entradas consumidas e as saídas produzidas indicava o êxito ou fracasso do esforço dos empregados na véspera. Os operadores dispunham de poderes e recursos para tomar decisões que melhorassem a qualidade, aumentassem a produtividade e reduzissem-o consumo de energia e materiais.
Esses mecanismos de feedback e capacitação proporcionaram resultados visíveis. Por exemplo, quando um compressor de hidrogênio apresentou defeito, o supervisor do turno da noite acionou imediatamente a equipe de emergência. Até então, os defeitos durante a noite em equipamentos secundários eram incluídos no relatório de ocorrências, retardando a ação corretiva até que o gerente do departamento descobrisse a irregularidade na manhã seguinte. Agora, o supervisor do turno da noite sabe que o custo do reparo imediato do equipamento é recuperado várias vezes pela produção incremental decorrente da menor inatividade do compressor.
O departamento prosseguiu com os registros de qualidade e produtividade. Com o tempo, o gerente do departamento ficou preocupado com a hipótese de que os empregados perdessem o interesse pela melhoria contínua das operações. Assim, tornou mais rigorosos os critérios para que a produção fosse considerada dentro das especificações e redefiniu os preços internos, de modo a refletir um adicional de 25% para os produtos sem defeitos ou com falhas desprezíveis. Os operadores continuaram a melhorar o processo de produção.
O êxito do relatório financeiro diário decorreu da capacidade do gerente de impor um encargo financeiro às deficiências no que até então fora uma variável intangível: a qualidade da produção. Com essa inovação, era fácil perceber onde as melhorias no processo e os investimentos de capital gerariam os retornos mais elevados.
Mas um gerente de departamento viu as coisas de maneira diferente. Ele criou um modelo diário de demonstração do resultado. Todos os dias, estimava o valor das saídas do processo de produção, com base em preços de mercado aproximados, e subtraía os custos de matéria-prima, energia e capital. Para determinar o valor razoável dos produtos com defeito, reduzia em 50% a 100% a receita dos produtos fora de especificação.
O relatório financeiro diário representava para os operadores poderoso mecanismo de feedback e motivação, além de orientar suas iniciativas de qualidade e produtividade. O gerente do departamento compreendeu que nem sempre é possível melhorar a qualidade, reduzir o consumo de energia e aumentar o volume de processamento ao mesmo tempo. Em geral, é preciso exercer opções excludentes. Ele queria que o relatório financeiro diário orientasse nessas decisões. A diferença entre as entradas consumidas e as saídas produzidas indicava o êxito ou fracasso do esforço dos empregados na véspera. Os operadores dispunham de poderes e recursos para tomar decisões que melhorassem a qualidade, aumentassem a produtividade e reduzissem-o consumo de energia e materiais.
Esses mecanismos de feedback e capacitação proporcionaram resultados visíveis. Por exemplo, quando um compressor de hidrogênio apresentou defeito, o supervisor do turno da noite acionou imediatamente a equipe de emergência. Até então, os defeitos durante a noite em equipamentos secundários eram incluídos no relatório de ocorrências, retardando a ação corretiva até que o gerente do departamento descobrisse a irregularidade na manhã seguinte. Agora, o supervisor do turno da noite sabe que o custo do reparo imediato do equipamento é recuperado várias vezes pela produção incremental decorrente da menor inatividade do compressor.
O departamento prosseguiu com os registros de qualidade e produtividade. Com o tempo, o gerente do departamento ficou preocupado com a hipótese de que os empregados perdessem o interesse pela melhoria contínua das operações. Assim, tornou mais rigorosos os critérios para que a produção fosse considerada dentro das especificações e redefiniu os preços internos, de modo a refletir um adicional de 25% para os produtos sem defeitos ou com falhas desprezíveis. Os operadores continuaram a melhorar o processo de produção.
O êxito do relatório financeiro diário decorreu da capacidade do gerente de impor um encargo financeiro às deficiências no que até então fora uma variável intangível: a qualidade da produção. Com essa inovação, era fácil perceber onde as melhorias no processo e os investimentos de capital gerariam os retornos mais elevados.
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