Uma descoberta de neurocientistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul pode abrir caminho para o desenvolvimento de um remédio capaz de apagar recordações de eventos traumáticos, como um seqüestro relâmpago.
BRIlHO ETERNO
A possibílidade de apagar nossas memórias já foi explorada no cinema em filmes como Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (EUA, 2004).
Na comédia, a personagem da atriz Kate Winslet se submete a uma técnica para apagar as recordações que tem do namorado, interpretado por Jim Carey. Ao tomar conhecimento do ocorrido, ele recorre a expediente semelhante.
Como vai a saúda da nossa cabeça:
Pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), mostra que 9% dos compatriotas sofreram de algum tipo de transtorno mental no último ano e procuraram a ajuda de um especialista. Essa estatística, no entanto, está bem diferente dos números apurados pela Organização Mundial da Saúde. Eles indicam que 20% dos brasileiros têm esse tipo de problema e a maioria não recebe auxílio médico. "Esse resultado reflete uma realidade do Brasil: as pessoas não se dão conta da doença ou não buscam ajuda, o que pode agravar o quadro", diz o psiquiatra Jair Mari, da ABP.
Os números nacionais - veja as estimativas da ABP sobre os casos de transtornos mentais no país:
14% das mulheres e 6% dos homens tomam remédios contra males psiquiátricos, o risco de uma mulher desenvolver depressão durante a vida é de 20%. Entre o sexo masculino essa probabilidade chega a 10%.
8% dos homens adultos abusam do uso de álcool e 5% das mulheres sofrem de depressão ou de ansiedade crônica o alcoolismo é a principal causa de internação no país.
1% da população padece com doenças psiquiátricas sérias, como esquizofrenia e transtorno bipolar.
Das dez principais causas de incapacitação no Brasil, cinco estão relacionados a problemas mentais.
A pesquisa revelou que, cerca de 12 horas depois de viver uma situação com forte carga emocional, nosso cérebro sintetiza uma série de substâncias, com destaque para uma proteína, a BDNF. Elas desencadeiam reações nos neurônios envolvidas na manutenção das memórias de longo prazo. "Entender esse processo é o primeiro passo para obter drogas que modifiquem seletivamente as lembranças", ressalta
Martín Cammarota, um dos líderes do estudo. BRIlHO ETERNO
A possibílidade de apagar nossas memórias já foi explorada no cinema em filmes como Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (EUA, 2004).
Na comédia, a personagem da atriz Kate Winslet se submete a uma técnica para apagar as recordações que tem do namorado, interpretado por Jim Carey. Ao tomar conhecimento do ocorrido, ele recorre a expediente semelhante.
Como vai a saúda da nossa cabeça:
Pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), mostra que 9% dos compatriotas sofreram de algum tipo de transtorno mental no último ano e procuraram a ajuda de um especialista. Essa estatística, no entanto, está bem diferente dos números apurados pela Organização Mundial da Saúde. Eles indicam que 20% dos brasileiros têm esse tipo de problema e a maioria não recebe auxílio médico. "Esse resultado reflete uma realidade do Brasil: as pessoas não se dão conta da doença ou não buscam ajuda, o que pode agravar o quadro", diz o psiquiatra Jair Mari, da ABP.
Os números nacionais - veja as estimativas da ABP sobre os casos de transtornos mentais no país:
14% das mulheres e 6% dos homens tomam remédios contra males psiquiátricos, o risco de uma mulher desenvolver depressão durante a vida é de 20%. Entre o sexo masculino essa probabilidade chega a 10%.
8% dos homens adultos abusam do uso de álcool e 5% das mulheres sofrem de depressão ou de ansiedade crônica o alcoolismo é a principal causa de internação no país.
1% da população padece com doenças psiquiátricas sérias, como esquizofrenia e transtorno bipolar.
Das dez principais causas de incapacitação no Brasil, cinco estão relacionados a problemas mentais.
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