Chegou o momento de enfocar o educando de forma diferente e entender que os indivíduos aprendem de maneiras diferentes, apresentam diferentes configurações e inclinações intelectuais.
Numa primeira consideração, pode parecer que o fato das múltiplas inteligências torna ainda mais difícil a tarefa de educar. Minal de contas, seria altamente desejável que todos os indivíduos apresentassem realmente as mesmas faculdades e aprendessem de maneira semelhante. E, na verdade, para um professor com trinta alunos numa aula, e quatro ou cinco aulas por dia, a perspectiva de uma educação individualizada pode parecer verdadeiramente assustadora. Entretanto, já que estas diferenças individuais realmente existem, e já que a configuração intelectual específica da pessoa irá necessariamente colorir sua trajetória e realizações ao longo de toda a sua vida, seria um desserviço ignorar estas condições.
Quando se tenta abranger uma quantidade muito grande de conteúdos na escola, torna-se impossível uma educação que tenha como base as múltiplas inteligências. Mas quando se ensina para o entendimento, e assim examinar mais profundamente alguns tópicos durante um período de tempo e identificar as diferenças individuais, isto na verdade vai facilitar a orientação.
Na escola, os professores poderão observar os principais interesses dos alunos em relação a determinadas tarefas ou assuntos, e assim ter uma noção da identidade intelectiva do aluno. Com esses dados, poderá trabalhar de duas formas: primeira, para facilitar no aluno o desenvolvimento da sua principal habilidade intelectiva; segunda, para perceber em determinados alunos, quais as habilidades intelectivas que são deficientes para ajudá-las na recuperação e desenvolvimento.
A maioria das crianças, tanto em casa corno na escola, manifestam suas tendências não só pelo interesse, mas também pelas perguntas e questionamentos a respeito de determinados assuntos.
Quando os educadores, pais e professores, entenderem que existem inteligências diferenciadas, passarão a considerar o educando corno um indivíduo e assim aceitarão cada criança corno ela é, e não corno os outros são. Assim se evita as desastrosas comparações, as humilhações e o que é pior, pelo fato de urna criança não se sair bem em determinada matéria, expô-la ao ridículo perante os demais.
Muitas crianças, pelo fato de não conseguirem acompanhar o desenvolvimento de determinada matéria, são identificadas corno incapazes e muitas vezes assimilam esse conceito corno próprio. Nesta situação, elas são agredidas na sua inteligência intrapessoal e através dessa irão limitar outras, que poderiam se desenvolver de forma adequada, e às vezes até, em grande escala. Ternos conhecimento de crianças que não conseguiram aprender matemática e outras matérias -curriculares, e se tornaram grandes músicos ou cantores famosos e outros que, na mesma situação, se tornaram grandes bailarinos, vendedores ou comerciantes de sucesso. Um exemplo: um garoto freqüentou a escola durante seis anos e muito mal aprendeu o mínimo sobre matemática e assinar o próprio nome. O pai dele, pensando no futuro do filho, já com treze anos de idade, foi conversar com o vigário daquela localidade para orientar em algo. O vigário na ocasião precisava de um sacristão e contratou o garoto para esse serviço. Treze anos depois mudou o vigário, e o seu substituto, querendo modernizar a paróquia e organizar a secretaria paroquial, precisava de um sacristão que não fosse analfabeto. Com isso demitiu o sacristão para contratar outro. O sacristão saiu muito desanimado e foi para o centro da cidade, parou em uma esquina, pensando sobre o que iria fazer na vida, e assim permaneceu durante três horas. Enquanto ele esteve no local, várias pessoas perguntaram a ele a localização da tabacaria. No dia seguinte, ele estava no local vendendo cigarros no varejo. Em pouco tempo, já havia montado no mesmo local, uma pequena banca para vender cigarros.
Um ano depois alugou a casa da esquina e montou uma tabacaria e em pouco tempo, já possuía outras lojas. Quando ele estava com cinqüenta anos, tinha uma rede de lojas e um grande atacado de cigarros que abrangia uma grande região. A partir daí ele passou, com a ajuda de uma assistente social, a fazer muita caridade e ajudar as pessoas carentes. Essa atitude de caridade chamou a atenção da imprensa e uma TV local foi entrevistá-la. Na entrevista, a repórter perguntou: qual o estudo que ele tinha? Ao que ele respondeu: Eu sou analfabeto! A repórter admirada comentou: Sendo analfabeto construiu um império comercial. Imagina se tivesse estudado, o que seria? Ao que ele respondeu: Moça, se eu tivesse estudado, seria um sacristão.
Na educação tanto familiar como escolar, não devemos destacar as deficiências, mas descobrir as habilidades e assim poder direcionar melhor o educando na vida. É da máxima importância reconhecer e estimular as variadas inteligências humanas e todas as suas combinações. Se a educação mobilizar o máximo das capacidades humanas, as pessoas não apenas se sentirão melhores, em relação a si mesmas e mais competentes, mas provavelmente irão sentir-se mais comprometidas, e mais capazes de integrarse ao restante da comunidade mundial, para trabalhar pelo bem comum.
Numa primeira consideração, pode parecer que o fato das múltiplas inteligências torna ainda mais difícil a tarefa de educar. Minal de contas, seria altamente desejável que todos os indivíduos apresentassem realmente as mesmas faculdades e aprendessem de maneira semelhante. E, na verdade, para um professor com trinta alunos numa aula, e quatro ou cinco aulas por dia, a perspectiva de uma educação individualizada pode parecer verdadeiramente assustadora. Entretanto, já que estas diferenças individuais realmente existem, e já que a configuração intelectual específica da pessoa irá necessariamente colorir sua trajetória e realizações ao longo de toda a sua vida, seria um desserviço ignorar estas condições.
Quando se tenta abranger uma quantidade muito grande de conteúdos na escola, torna-se impossível uma educação que tenha como base as múltiplas inteligências. Mas quando se ensina para o entendimento, e assim examinar mais profundamente alguns tópicos durante um período de tempo e identificar as diferenças individuais, isto na verdade vai facilitar a orientação.
Na escola, os professores poderão observar os principais interesses dos alunos em relação a determinadas tarefas ou assuntos, e assim ter uma noção da identidade intelectiva do aluno. Com esses dados, poderá trabalhar de duas formas: primeira, para facilitar no aluno o desenvolvimento da sua principal habilidade intelectiva; segunda, para perceber em determinados alunos, quais as habilidades intelectivas que são deficientes para ajudá-las na recuperação e desenvolvimento.
A maioria das crianças, tanto em casa corno na escola, manifestam suas tendências não só pelo interesse, mas também pelas perguntas e questionamentos a respeito de determinados assuntos.
Quando os educadores, pais e professores, entenderem que existem inteligências diferenciadas, passarão a considerar o educando corno um indivíduo e assim aceitarão cada criança corno ela é, e não corno os outros são. Assim se evita as desastrosas comparações, as humilhações e o que é pior, pelo fato de urna criança não se sair bem em determinada matéria, expô-la ao ridículo perante os demais.
Muitas crianças, pelo fato de não conseguirem acompanhar o desenvolvimento de determinada matéria, são identificadas corno incapazes e muitas vezes assimilam esse conceito corno próprio. Nesta situação, elas são agredidas na sua inteligência intrapessoal e através dessa irão limitar outras, que poderiam se desenvolver de forma adequada, e às vezes até, em grande escala. Ternos conhecimento de crianças que não conseguiram aprender matemática e outras matérias -curriculares, e se tornaram grandes músicos ou cantores famosos e outros que, na mesma situação, se tornaram grandes bailarinos, vendedores ou comerciantes de sucesso. Um exemplo: um garoto freqüentou a escola durante seis anos e muito mal aprendeu o mínimo sobre matemática e assinar o próprio nome. O pai dele, pensando no futuro do filho, já com treze anos de idade, foi conversar com o vigário daquela localidade para orientar em algo. O vigário na ocasião precisava de um sacristão e contratou o garoto para esse serviço. Treze anos depois mudou o vigário, e o seu substituto, querendo modernizar a paróquia e organizar a secretaria paroquial, precisava de um sacristão que não fosse analfabeto. Com isso demitiu o sacristão para contratar outro. O sacristão saiu muito desanimado e foi para o centro da cidade, parou em uma esquina, pensando sobre o que iria fazer na vida, e assim permaneceu durante três horas. Enquanto ele esteve no local, várias pessoas perguntaram a ele a localização da tabacaria. No dia seguinte, ele estava no local vendendo cigarros no varejo. Em pouco tempo, já havia montado no mesmo local, uma pequena banca para vender cigarros.
Um ano depois alugou a casa da esquina e montou uma tabacaria e em pouco tempo, já possuía outras lojas. Quando ele estava com cinqüenta anos, tinha uma rede de lojas e um grande atacado de cigarros que abrangia uma grande região. A partir daí ele passou, com a ajuda de uma assistente social, a fazer muita caridade e ajudar as pessoas carentes. Essa atitude de caridade chamou a atenção da imprensa e uma TV local foi entrevistá-la. Na entrevista, a repórter perguntou: qual o estudo que ele tinha? Ao que ele respondeu: Eu sou analfabeto! A repórter admirada comentou: Sendo analfabeto construiu um império comercial. Imagina se tivesse estudado, o que seria? Ao que ele respondeu: Moça, se eu tivesse estudado, seria um sacristão.
Na educação tanto familiar como escolar, não devemos destacar as deficiências, mas descobrir as habilidades e assim poder direcionar melhor o educando na vida. É da máxima importância reconhecer e estimular as variadas inteligências humanas e todas as suas combinações. Se a educação mobilizar o máximo das capacidades humanas, as pessoas não apenas se sentirão melhores, em relação a si mesmas e mais competentes, mas provavelmente irão sentir-se mais comprometidas, e mais capazes de integrarse ao restante da comunidade mundial, para trabalhar pelo bem comum.
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