O que é baixa auto-estima?



Baixa auto-estima é quando você não tem uma opinião muito favorável sobre si mesma, por exemplo, achando que vai tirar notas ruins na escola mesmo se matando de tanto estudar. Sentir-se assim tão incompetente é relmente muito doloroso, pois, se você puser na cabe­ça que vai fracassar, provavelmente não vai se esforçar para ter sucesso.  

Se você desistir antes mesmo de começar, é ób­vio que os resultados não serão dos melhores. E, depois, sua auto-estima vai mergulhar de cabeça em um buraco ain­da mais fundo, e quem disse que você terá coragem de enfrentar o próximo desafio de sua vida?
Um outro aspecto destrutivo da baixa auto-estima é quando as garotas se convencem de que somente são valorizadas por sua aparência, em vez de pelo que realmente são. As meninas que sofrem de distúrbios alimentares geralmente se sentem as­sim. Elas acreditam que a única maneira de obter afeição e popularidade é emagrecendo até um peso fantasticamente baixo.
A pessoa com baixa auto-estima se sente indigna de respeito ou de amor. Tem medo de ser rejeitada se os outros souberem de seus verdadeiros pensamentos e sentimentos. Assim, em vez de ser autêntica (ser ela mesma), tenta reafirmar o valor próprio por meio de um destes três recursos ineficientes:

1. Passividade: É quando a pessoa permite que os outros a manipulem ou se aproveitem dela. Ela teme que, se tentar se impor, aconteça alguma coisa ruim, como ser rejeitada, ridicu­larizada, agredida com palavras ou punida.

Como exemplo temos o caso de Daniela. Ela desejava intensamente ser amiga de Nicole, uma garota bonita que fazia muito sucesso com a turma. Acontece, porém, que Nicole a tratava como se ela fosse uma escrava, mandando-a fazer isso ou aquilo ou ca­çoando dela a maior parte do tempo. Embora esse comportamento a magoasse profundamente, Daniela nada deixava transparecer, para conquistar a aprovação de Nicole. Assim, Nicole a continu­ava tratando mal, e Daniela jamais obtinha o respeito que merecia; como conseqüência, sua auto-estima diminuía cada vez mais. Se Daniela se defendesse e tentasse se impor, iria se sentir melhor em relação a si própria e recuperar a auto-estima, independente­mente de como Nicole a tratasse.

2. Agressividade Passiva: A pessoa diz "sim" quando preferiria dizer "não". A pessoa agressivo-passiva concorda em fazer determinada coisa, mas suas ações acabam por revelar o que ela realmente deseja. Ela "esquece" de cumprir o que prometeu, desempenha a tarefa de maneira incorreta ou demora a vida toda para terminá-la. Essa pessoa tem medo de ser rejeitada caso seja sincera e diga "não" logo de cara. O mais provável, entretanto, é que os outros a tratem com desdém por achar que ela é tola e não sabe o que quer.
Veja só o que acabou acontecendo entre duas boas amigas.

Linda pediu emprestada a jaqueta nova - e cara - de Renata. Renata não queria emprestar a jaqueta a ninguém, com medo que fosse devolvida manchada, rasgada ou estragada de alguma for­ma. Se dissesse "não", no entanto, temia perder a amizade de Linda; e, assim, acabou concordando. Em vez de conversar fran­camente com Linda e revelar o que realmente sentia, Renata passou a apresentar uma nova desculpa a cada dia para justificar por que "esquecia" de trazer a jaqueta. Finalmente, Linda parou de insistir, mas, lá no fundo, ficou ressentida com o estranho com­portamento de Renata. A agressividade passiva de Renata acabou erguendo uma barreira entre as duas amigas.

3. Agressividade: É quando a pessoa ameaça os outros para conseguir o que deseja. Grita, fala palavrões e pode até usar a força física ou procurar a interferência dos adultos para obter o que quer. Quem poderia imaginar que, sob essa aparência agres­siva e assustadora, exista uma criatura que morre de medo de ser rejeitada? É incrível, mas é verdade: a pessoa verdadeiramente segura de si não precisa se impor aos outros dessa forma para atingir seus objetivos.

Carla era uma garota grande e forte, que costumava dar enor­mes gargalhadas. Como capitã do time de basquete, humilhava todo mundo durante as aulas de Educação Física. Gritava com as colegas, mandando que fizessem certa jogada, e todas obedeci­am. Tinha a mania de ser mandona também fora da quadra, caçoando o tempo todo das outras. Se uma de suas colegas de­monstrasse não ter gostado de suas piadas de mau gosto, ela se apressava a responder, em tom de crítica: "Eu estava só brincan­do ... Ela é tão sensível!"
A atitude dominadora e espalhafatosa de Carla servia apenas para ocultar que ela se sentia solitária e sofria de baixa auto-estima.

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2 comentários :

Jéssica disse... [Responder comentário]

Percebi q tenho baixa auto-estima, nunk fui feliz como gostaria de ser e sempre apresentei essas características a cima, além disso sou uma pessoa q não gosta de demonstrar os seus verdadeiros sentimentos, tenho fobia q vejam eu chorando, triste ou até mesmo feliz.

Elizeu Timóteo Pereira disse... [Responder comentário]

Oi Jéssica!

Acredito, que independentemente de alguém ter ou não ter problemas relacionados com auto-estima, dificilmente se consegue ter a felicidades plena, pois o ser humano é muito instável, ora está, ora não está! Tenta mudar isso, a momentos que é bom mostrarmos nossos sentimentos às pessoas. Principalmente, quando nos sentimos felizes, alegres, pois a alegria é "contagiante".

Abraço, Jéssica felicidades para vc!
Obrigado pelo seu comentário!

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