O dispositivo que ganhou fama por ajudar o coração a bater direito também já pode tratar as críses da disritmía cerebral.A novidade chegou ao país e é recomendada para pacientes que não reagem bem a medicamentos. Com tecnologia similar à do aparelho implantado nas cirurgias cardíacas, o VNS - sigla em inglês para estimulador do nervo vago - emite pequenos sinais elétricos que reduzem a freqüência dos movimentos musculares involuntários, característicos dessa doença neurológica crônica. "O nervo vago tem conexão indireta com estruturas cerebrais afetadas pelo mal", explica o neurocirurgião Arthur Cukiert, especialista em epilepsia do Hospital Brigadeiro, de São Paulo.
Uma corrente elétrica de baixa intensidade ajuda a controlar as crises sem provocar dor.
O dispositivo é implantado sob a pele, na altura da axila. Eletrodos que saem do marca-passo e se ligam ao nervo vago esquerdo, localizado no pescoço, conduzem a corrente elétrica.
Os choques acionam estruturas de todo o cérebro e botam em ordem as descargas elétricas desorganizadas,
que caracterizam a epilepsia o marca-passo é indicado para epilépticos que não respondem às drogas.
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