É grande o número de pessoas que perdem o sono ao notar que não param de cair fios da sua cabeça. Uma pesquisa feita a 899 internaultas, apontou um índice de 556 pessoas que dizem estar preocupados com o assunto. A dermatologista Mirella Brito Moraes, da Clínica Stockli, em São Paulo, não chega a se surpreender com o resultado.
Para ela, é natural que o problema desperte temores. "Porque a pessoa com falhas e cabelos ralos fica com a autoestima abalada e, com isso, sua vida social e profissional acaba saindo prejudicada", justifica. E ela sabe o que diz, já que avaliou 140 pacientes com queixa de queda e constatou uma boa melhora em sua qualidade de vida depois de um tratamento adequado para reverter a situação.
Antes de qualquer atitude, é preciso - sempre, sempre, sempre ir atrás das possíveis causas. "A queda costuma ser conseqüência de urna doença", diz o endocrinologista João Hamilton Romaldini, de São Paulo. "Mas, corno geralmente ela é o único sintoma visível, acaba sendo tratada corno um problema isolado. Sempre vale a pena fazer uma boa investigação", aconselha. ", Calma. Antes de ficar assustado com olguns cabelos que ficaram na roupa ou no ralo do chuveiro, saiba que todo mundo perde certa quantidade de fios diariamente. Os especialistas só falam em queda - queda pra valer - quando esse número ultrapassa 100 fios. Aí é hora de procurar ajuda em consultório. No bate-papo com o médico, não se esqueça de contar todas as informações relevantes dos últimos meses. "Algumas doenças só causam queda de cabelos depois de 60, 90 dias", esclarece Ana Lúcia Redo, dermatologista de São Paulo.
A questão é: o que é relevante? Urna dieta desbalanceada, por exemplo. "O cabelo não é vital para o organismo", explica Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. "Se o corpo detecta que o estoque de certo nutriente está baixo, ele passa a destiná-lo prioritariamente para órgãos importantes." Ops! No , caso, nem pense em tornar vitaminas por conta própria. "Isso pode mascarar as causas e até piorar a queda", alerta a nutricionista Márcia Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, em São Paulo. Claro, cuide do cardápio, isso sim. "Invista em alimentos de origem animal, feijão, lentilha, legumes, verduras e cereais integrais", indica Márcia. Alterações do ciclo menstrual e a chegada da menopausa também são dados importantes para contar ao médico. É que ziguezagues hormonais podem estar por trás do problema. "Não sabemos exatamente como, mas os hormônios auxiliam na formação de novos folículos, onde nascem os fios. Assim, se essas substâncias estão desreguladas, os cabelos não crescem como deveriam", esclarece João Hamilton Romaldini. "Qualquer disfunção ou mesmo um tumor na hipófise, na tireóide, nos ovários, nos testículos e nas supra-renais podem estar relacionados com esse sintoma", acrescenta Valcinir Bedin.
Fios emotivos
As emoções são um fator de peso, embora a ciência desconheça como agem no couro cabeludo. Há, claro, suposições. "No estresse, o corpo libera muito estradiol, um hormônio que deixa a pessoa mais ligada", teoriza Valcinir Bedin. "A substância ocupa o espaço que seria dos nutrientes capazes de auxiliar no crescimento dos fios." Doenças auto-imunes, como o lúpus, também têm o poder de derrubar os cabelos.
Em casos assim é o próprio sistema imunológico que inventa de atacar os folículos capilares. Agora a boa notícia: uma vez que o responsável pelo mal for localizado e devidamente tratado, as madeixas voltam a se desenvolver numa boa .
Solução em pote?
Não confie plenamente em qualquer produto antiqueda!
O mercado oferece uma infinidade de xampus, cremes e loções que prometem trazer de volta a vasta cabeleira. No entanto, os especialistas ouvidos garantem que os produtos aplicados diretamente sobre o couro cabeludo têm pouco efeito na queda ou na calvície.
"Eles podem até agir como coadjuvantes, mas não têm o poder de resolver o problema afirma Valcinir Bedin."Essas substâncias não conseguem penetrar no bulbo capilar e alterar o quadro", concorda Ana Lúcia Recio.
Calvície é coisa de família
Entenda o que é que os carecas têm de especial
Alguns indivíduos vão ficando com a cabeleira cada vez mais tímida e não sofrem de distúrbios hormonais. Também se alimentam direitinho, não enfrentam desgastes emocionais e muito menos doenças. Nesses casos, a culpa da diminuição dos fios de oito pares de genes que são uma herança dos pais. Graças a eles, boa parte da testosterona - o hormônio masculino - acaba se unindo a uma enzima e se transformando em uma substância que atende pela sigla DHT. Ela enfraquece os fios e, pronto, o sujeito acaba ficando careca. Ou melhor, passa a apresentar alopécia androgênica, como é conhecida pelos especialistas. Hoje os médicos dispõem de medicamentos que retardam o processo. Mas, atenção, calvície não é doença.
Para ela, é natural que o problema desperte temores. "Porque a pessoa com falhas e cabelos ralos fica com a autoestima abalada e, com isso, sua vida social e profissional acaba saindo prejudicada", justifica. E ela sabe o que diz, já que avaliou 140 pacientes com queixa de queda e constatou uma boa melhora em sua qualidade de vida depois de um tratamento adequado para reverter a situação.
O.k., cabelos ralos são um problema estético daqueles, mas o perigo é sair correndo atrás de soluções para resolvê-lo sem avaliar direito suas causas. Quando os fios despencam, geralmente o corpo está pedindo socorro. Alguma coisa não está funcionando como deveria.
Antes de qualquer atitude, é preciso - sempre, sempre, sempre ir atrás das possíveis causas. "A queda costuma ser conseqüência de urna doença", diz o endocrinologista João Hamilton Romaldini, de São Paulo. "Mas, corno geralmente ela é o único sintoma visível, acaba sendo tratada corno um problema isolado. Sempre vale a pena fazer uma boa investigação", aconselha. ", Calma. Antes de ficar assustado com olguns cabelos que ficaram na roupa ou no ralo do chuveiro, saiba que todo mundo perde certa quantidade de fios diariamente. Os especialistas só falam em queda - queda pra valer - quando esse número ultrapassa 100 fios. Aí é hora de procurar ajuda em consultório. No bate-papo com o médico, não se esqueça de contar todas as informações relevantes dos últimos meses. "Algumas doenças só causam queda de cabelos depois de 60, 90 dias", esclarece Ana Lúcia Redo, dermatologista de São Paulo.
A questão é: o que é relevante? Urna dieta desbalanceada, por exemplo. "O cabelo não é vital para o organismo", explica Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. "Se o corpo detecta que o estoque de certo nutriente está baixo, ele passa a destiná-lo prioritariamente para órgãos importantes." Ops! No , caso, nem pense em tornar vitaminas por conta própria. "Isso pode mascarar as causas e até piorar a queda", alerta a nutricionista Márcia Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, em São Paulo. Claro, cuide do cardápio, isso sim. "Invista em alimentos de origem animal, feijão, lentilha, legumes, verduras e cereais integrais", indica Márcia. Alterações do ciclo menstrual e a chegada da menopausa também são dados importantes para contar ao médico. É que ziguezagues hormonais podem estar por trás do problema. "Não sabemos exatamente como, mas os hormônios auxiliam na formação de novos folículos, onde nascem os fios. Assim, se essas substâncias estão desreguladas, os cabelos não crescem como deveriam", esclarece João Hamilton Romaldini. "Qualquer disfunção ou mesmo um tumor na hipófise, na tireóide, nos ovários, nos testículos e nas supra-renais podem estar relacionados com esse sintoma", acrescenta Valcinir Bedin.
Fios emotivos
As emoções são um fator de peso, embora a ciência desconheça como agem no couro cabeludo. Há, claro, suposições. "No estresse, o corpo libera muito estradiol, um hormônio que deixa a pessoa mais ligada", teoriza Valcinir Bedin. "A substância ocupa o espaço que seria dos nutrientes capazes de auxiliar no crescimento dos fios." Doenças auto-imunes, como o lúpus, também têm o poder de derrubar os cabelos.
Em casos assim é o próprio sistema imunológico que inventa de atacar os folículos capilares. Agora a boa notícia: uma vez que o responsável pelo mal for localizado e devidamente tratado, as madeixas voltam a se desenvolver numa boa .
Solução em pote?
Não confie plenamente em qualquer produto antiqueda!
O mercado oferece uma infinidade de xampus, cremes e loções que prometem trazer de volta a vasta cabeleira. No entanto, os especialistas ouvidos garantem que os produtos aplicados diretamente sobre o couro cabeludo têm pouco efeito na queda ou na calvície.
"Eles podem até agir como coadjuvantes, mas não têm o poder de resolver o problema afirma Valcinir Bedin."Essas substâncias não conseguem penetrar no bulbo capilar e alterar o quadro", concorda Ana Lúcia Recio.
Calvície é coisa de família
Entenda o que é que os carecas têm de especial
Alguns indivíduos vão ficando com a cabeleira cada vez mais tímida e não sofrem de distúrbios hormonais. Também se alimentam direitinho, não enfrentam desgastes emocionais e muito menos doenças. Nesses casos, a culpa da diminuição dos fios de oito pares de genes que são uma herança dos pais. Graças a eles, boa parte da testosterona - o hormônio masculino - acaba se unindo a uma enzima e se transformando em uma substância que atende pela sigla DHT. Ela enfraquece os fios e, pronto, o sujeito acaba ficando careca. Ou melhor, passa a apresentar alopécia androgênica, como é conhecida pelos especialistas. Hoje os médicos dispõem de medicamentos que retardam o processo. Mas, atenção, calvície não é doença.
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