Como superar a demissão do trabalho

Como no interior do ser hu­mano estão ocultas diversas capacidades, não é preciso se desanimar, rnesmo que seja demitido de determinado trabalho.
Com certeza, já está preparado outro trabalho bem melhor. Entretanto, muitas pessoas ficam apegadas ao trabalho que vieram efetuando até então e, com isso, não conse­guem manifestar novas habilidades, tendo dificuldade para iniciar um novo trabalho. Então, isso não significa que não exista "trabalho". É a pessoa que está simples­mente abstendo-se de efetuar algo novo, reprimindo, por si mesma, a própria capa­cidade. Se deixar de se reprimir, aparecerão muitos novos trabalhos para ela manifestar a capacidade latente em seu interior.

As diversas ocorrências de difícil solução, que se apresentam diante de nós, não sur­gem simplesmente para nos fazer sofrer, mas como uma espécie de "auxiliar" para mamfes­tarmos a capacidade oculta em nosso interior. Portanto, não significa jamais que seremos felizes se expulsarmos esse "auxiliar".

Se desenvolvermos nossa própria capacidade a ponto de podermos dispensar esse "auxiliar", ele desaparecerá imediata­mente. Atletas de salto à vara desenvolvem cada vez mais a sua capacidade interior, efetuando esforços para transpor o elevado obstáculo. Se não efetuar esse esforço e exi­gir que retirem o sarrafo, apenas efetuando saltos num caminho sem qualquer obstácu­lo, não desenvolverá jamais a capacidade de saltar grandes alturas.

Se fosse suficiente simplesmente viver a vida comodamente, bastaria que caminhás­semos sem disputar uma maratona, nem efe­tuar lutas de sumô. Aliás, se fosse melhor que todos conseguissem ser "iguais", que todos tivessem a mesma capacidade, todos pode­riam ser vencedores, definindo por sorteio o campeão de cada torneio. Entretanto, assim, a pessoa não desenvolverá a sua "capacidade interior" nem poderá saborear a "alegria" da vitória. Dizer que os seres humanos são todos iguais e que não devem ter nenhuma dificuldade no seu meio ambiente, à primeira vista, parece ser algo maravilhoso, mas, na verdade, não é nada bom.

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