Ele é uma lenda viva da era da informação. Gordon Moore, químico e físico americano, é o autor de um artigo publicado na revista Electronics, em 1965, que realizou uma façanha notável: anteviu, com razoável precisão, o ritmo da revolução tecnológica nas quatro décadas subseqüentes.
O texto indicava que a capacidade de processamento do microprocessador - o chip - dobraria a cada ano. Esse avanço permitiria a criação de máquinas cada vez mais potentes e baratas. Em 1975, ele reviu o cálculo, ampliando o período para dois anos. A estimativa transformou-se num estatuto da informática, batizado de Lei de Moore. Mas ele fez mais. Co-fundador da Intel, produziu mais de uma dezena de modelos de chips. Sem essas pequenas peças, feitas de micropastilhas de silício e capazes de processar bilhões de informações por segundo, nem sequer existiriam as calculadoras portáteis. Aos 79 anos, a lenda dedicase à Gordon and Betty Moore Foundation, uma entidade filantrópica criada em 2000. Figura em quinto lugar na lista dos cinqüenta maiores doadores da revista Business Week. "Os assuntos que me preocupam hoje são a conservação ambiental, minha família e a pescaria", diz. Mas o cientista não deixa de acompanhar a evolução da tecnologia e de fazer novas previsões. Quais? Com a palavra, Gordon Moore.
O texto indicava que a capacidade de processamento do microprocessador - o chip - dobraria a cada ano. Esse avanço permitiria a criação de máquinas cada vez mais potentes e baratas. Em 1975, ele reviu o cálculo, ampliando o período para dois anos. A estimativa transformou-se num estatuto da informática, batizado de Lei de Moore. Mas ele fez mais. Co-fundador da Intel, produziu mais de uma dezena de modelos de chips. Sem essas pequenas peças, feitas de micropastilhas de silício e capazes de processar bilhões de informações por segundo, nem sequer existiriam as calculadoras portáteis. Aos 79 anos, a lenda dedicase à Gordon and Betty Moore Foundation, uma entidade filantrópica criada em 2000. Figura em quinto lugar na lista dos cinqüenta maiores doadores da revista Business Week. "Os assuntos que me preocupam hoje são a conservação ambiental, minha família e a pescaria", diz. Mas o cientista não deixa de acompanhar a evolução da tecnologia e de fazer novas previsões. Quais? Com a palavra, Gordon Moore.
A Lei de Moore previu o ritmo da revolução tecnológica nos últimos quarenta anos. Isso continuará a acontecer? O desenvolvimento dos chips ocorreu porque foram inventadas tecnologias que permitiram a elaboração de transistores e interconexões cada vez menores. O problema é que estamos nos aproximando das chamadas dimensões atômicas - um limite fundamental para quão pequenas as coisas podem ser. Quando isso acontecer, não poderemos aumentar a densidade de um microprocessador apenas encolhendo suas dimensões. Não haverá mais para onde encolher. Eu antecipo que, em dez anos, os microprocessadores atingirão sua capacidade máxima de evolução.
Ao fim da Lei de Moore se seguirá a desaceleração no ritmo de surgimento das inovações tecnológicas? A velocidade das mudanças tecnológicas vai diminuir, mas não parar. Os chips podem chegar a um limite de processamento, mas serão tão poderosos que um bom engenheiro terá como usálos com grande flexibilidade. Isso permitirá o surgimento de produtos novos e criativos no futuro. Temos de pensar não apenas em aumentar a capacidade dos chips, mas em usá-Ios melhor e de forma mais adequada.
Quais são esses novos usos e produtos que podem surgir? Não tenho como falar dessas novidades com a precisão que me permitiu elaborar a Lei de Moore. Mas é certo que as ferramentas de comunicação, tanto equipamentos como a internet, continuarão em um processo rápido de aperfeiçoamento. Tudo ficará melhor e mais veloz, permitindo maior interatividade entre as pessoas. Há grandes chances de vermos o surgimento de um sistema realmente eficaz que permita o reconhecimento da fala por um computador. Os computadores entenderão a linguagem e farão uma tradução perfeita entre várias línguas. Eu falarei em inglês e o computador reproduzirá meu pensamento em um português perfeito. Essa é uma das inovações que eu mais gostaria de ver. Quando acontecer, mudará a forma como interagimos com os nossos peso Entraremos em outro estágio de evolução.
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2 comentários :
Olá, eu cheguei a ler um pouco sobre Moore, de fato diretamente associado com evolução tecnológica, esse texto me serviu de base para sedimentar alguns conhecimentos no assunto, obrigado.
Olá Bruno!
Fico contente que o texto lhe tenha agregado algum conhecimento.
Valeu pelo comentário.
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