Além do calor do sol, a Terra é aquecida também a partir das profundezas de seu interior. Esta última fonte de calor deriva da decomposição de certos elementos radiativos urânio, tório e potássio - e da energia gerada durante a formação do planeta, que depois ficou aprisionada bem abaixo da crosta.
A quantidade de calor (medida em calorias) que escapa do interior a cada ano é mil vezes maior que a energia produzida anualmente pelos terremotos, no mundo inteiro. No entanto, no conjunto da superfície terrestre esse fluxo de calor é, em média, de apenas 0,015 calorias por metro quadrado por segundo, ou 0,063 watts por metro quadrado. A liberação de calor interno é mais aparente onde a crosta é mais fina, como no caso da Islândia, da Nova Zelândia, e em certas partes do noroeste dos Estados Unidos.
O calor interno da Terra
O imenso reservatório de calor interno da Terra surgiu no início de sua formação. As colisões entre planetesimais liberaram um calor intenso; o mesmo ocorreu com a separação entre o núcleo metálico e o manto rochoso, quando as temperaturas do planeta atingiram o ponto de liquefação do ferro. O calor derivou também da pressão das camadas externas do planeta e da desintegração de elementos radiativos. A superfície esfriou e esse calor primordial ficou retido no interior. Hoje, o calor continua a forçar passagem para a superfície, onde provoca erupções vulcânicas, gêiseres, terremotos, expansão do fundo oceânico, deriva continental e formação de novas montanhas.
Onde a crosta é fina, o manto aquece a superfície da água e forma mananciais quentes.
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