A pretexto das comemorações dos dez anos do programa “Bem Amigos”, do SporTV, Jô Soares dedicou os três blocos de seu talk show de sexta-feira (03/05/13) a uma entrevista com Galvão Bueno. Acompanhado de Arnaldo Cezar Coelho, o narrador falou muito de sua parceria e amizade com o comentarista de arbitragem, reviu momentos de sua carreira e explicou a sua técnica.
O melhor momento da conversa ocorreu quando Jô, com muito jeito, disse que tinha “uma crítica” a fazer a Galvão. Reproduzo o diálogo:
Jô: Tem uma coisa que me incomoda quando você está narrando um jogo ou uma corrida de Fórmula
1. Nem sei se devo dizer isso.
Galvão: Você pode falar.
Jô: É o seguinte. Quando você narra o que o jogador ou o piloto estão pensando. Isso me dá um nervoso. ‘Ah, ele agora tá pensando: na próxima curva pego ele’. Como é que ele sabe que ele tá pensando isso??? (risos).
Galvão: Você tem que tentar passar para o telespectador… Você não pode pretender ser mais importante do que a imagem. Senão você cai no ridículo, evidentemente. Mas você tem que tentar trazer uma informação paralela.
Jô: Mas o que o cara tá pensando? É mediúnico?
Galvão: A experiência… É você tem razão.
(aplausos do público).
Um pouco antes, em resposta a uma pergunta de Paulo Soares, da ESPN, Galvão definiu assim o seu ofício: “Eu sou um vendedor de emoções. O esporte é basicamente emoção. É o meu produto. Eu tento vendê-lo da melhor forma possível. Narrar é andar no fio da navalha. Usar tudo que você puder para passar emoção ao espectador sem faltar com a verdade dos fatos, a realidade. Para isso, você precisa se preparar, precisa fazer a lição de casa. Cada jogo é uma história.”
Tags: futebol, jogo, narrador Galvão Bueno, Bem Amigos, SporTV, Jô Soares, Arnaldo Cezar Coelho.
Fonte: Uol
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O melhor momento da conversa ocorreu quando Jô, com muito jeito, disse que tinha “uma crítica” a fazer a Galvão. Reproduzo o diálogo:
Jô: Tem uma coisa que me incomoda quando você está narrando um jogo ou uma corrida de Fórmula
1. Nem sei se devo dizer isso.
Galvão: Você pode falar.
Jô: É o seguinte. Quando você narra o que o jogador ou o piloto estão pensando. Isso me dá um nervoso. ‘Ah, ele agora tá pensando: na próxima curva pego ele’. Como é que ele sabe que ele tá pensando isso??? (risos).
Galvão: Você tem que tentar passar para o telespectador… Você não pode pretender ser mais importante do que a imagem. Senão você cai no ridículo, evidentemente. Mas você tem que tentar trazer uma informação paralela.
Jô: Mas o que o cara tá pensando? É mediúnico?
Galvão: A experiência… É você tem razão.
(aplausos do público).
Um pouco antes, em resposta a uma pergunta de Paulo Soares, da ESPN, Galvão definiu assim o seu ofício: “Eu sou um vendedor de emoções. O esporte é basicamente emoção. É o meu produto. Eu tento vendê-lo da melhor forma possível. Narrar é andar no fio da navalha. Usar tudo que você puder para passar emoção ao espectador sem faltar com a verdade dos fatos, a realidade. Para isso, você precisa se preparar, precisa fazer a lição de casa. Cada jogo é uma história.”
Tags: futebol, jogo, narrador Galvão Bueno, Bem Amigos, SporTV, Jô Soares, Arnaldo Cezar Coelho.
Fonte: Uol
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