Quando você respira de forma adequada, lenta e profundamente, não é só o gás carbônico que está mandando embora, não. A ansiedade e o estresse, que funcionam como um gatilho para a obesidade, também acabam indo pelos ares.
Observe sua respiração. Quando inspira, movimenta o peito e o abdome? Como solta o ar? Numa baforada só ou devagarinho? Não é comum darmos muita atenção à maneira como inspiramos ou expiramos, não é mesmo? Afinal, trata-se de um ato involuntário que realizamos mais de 20 mil vezes ao dia. “Mas esse mecanismo, quando realizado de forma lenta e profunda, avisa para o cérebro que não há ‘perigo à vista’, favorecendo o relaxamento”, explica o pneumologista José Nader (SP). E a tranquilidade gerada pode fazer uma baita diferença na saúde e também na balança. É isso mesmo: se seu desejo é emagrecer, respire fundo! Você já deve ter ouvido várias vezes que a ansiedade é um dos principais inimigos de um corpo enxuto. Basta lembrar aqueles momentos em que estamos com os nervos à flor da pele. O que acontece? Normalmente, atacamos a geladeira na tentativa de relaxar.
Por outro lado, iniciar uma dieta também dispara os batimentos cardíacos, já que a restrição alimentar gera uma certa angústia. Resultado: a respiração fica curta e se concentra na altura do peito, com movimentos rápidos. Essa é a chamada respiração torácica. “Para piorar tamanho estresse alimentado pelo estado ofegante, o organismo passa a produzir níveis mais altos de cortisol, hormônio que aumenta o apetite, estimula a produção de células de gordura e as torna infladas, além de inibir a queima das que estavam estocadas. Por tudo isso, a respiração correta já é considerada um dos pilares para o tratamento de casos de ansiedade e obesidade”, completa o endocrinologista Jairo Prates (RJ).
Respiração turbinada
Como já deu para perceber, respirar de forma adequada significa mais do que uma estratégia para mudar o estado de espírito, mas também nossas atitudes, inclusive diante do prato. E na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam os efeitos da respiração no funcionamento do organismo e na boa forma. Ela é o termômetro das nossas emoções e, segundo estudos mais recentes, apesar de acontecer espontaneamente e de forma tão automática, é capaz de impactar positivamente a saúde, afetando a atividade do sistema nervoso. Cientistas da Universidade de York (Canadá) avaliaram os efeitos dos exercícios respiratórios sugeridos pela ioga em 215 mulheres durante dois meses.
Os resultados mostraram que a técnica promove relaxamento físico ao diminuir a atividade do sistema nervoso, o que reduz a frequência cardíaca e aumenta o volume de respiração. As voluntárias também apontaram redução nas dores, aumento da capacidade física e da disposição para os exercícios e a perda de até 5 kg. Mas como deve ser a inspiração e a expiração corretas?
Pense naquele movimento realizado pelos bebês, no qual percebemos claramente a barriga e o peito descendo e subindo de forma ritmada. Quando nascemos, temos uma respiração muito mais profunda – para inspirar, enchemos os pulmões, puxando as costelas para as laterais e, depois, ao expirar, empurramos o diafragma (músculo localizado entre o tórax e o abdome), esvaziando os pulmões. “Com o passar do tempo, isso muda: os medos e as inseguranças tornam a respiração mais acelerada e superficial e passamos a utilizar apenas 30% da capacidade pulmonar.
Nesse processo, o diafragma não trabalha na sua total eficiência, comprometendo, dessa forma, a absorção de ar e as trocas gasosas”, explica José Nader. Outras possíveis causas dessa mudança de respiração é o fato de as pessoas ficarem muito tempo sentadas, em posições que comprimem o abdome, além do uso de roupas apertadas, que limitam o movimento do diafragma.
A saúde agradece
Benefícios da boa respiração:
Pulmão: sua elasticidade é preservada, assim como a elasticidade e mobilidade dos músculos intercostais e do diafragma. Na prática, sua capacidade respiratória aumenta e você fica com mais fôlego para caprichar na malhação.
Coração: há um esforço menor dos músculos cardíacos, diminuindo, assim, a pressão sanguínea.
Músculos: é produzido menos ácido láctico para gerar energia, diminuindo a dor muscular e aumentando o rendimento físico.
Cérebro: consome cerca de 80% do oxigênio transportado pelo sangue, o que significa um bom aporte para preservar as funções cognitivas. Outra vantagem? A respiração ritmada manda para o sistema nervoso central mensagens que ativam reações de relaxamento, diminuindo sintomas como ansiedade.
Observe sua respiração. Quando inspira, movimenta o peito e o abdome? Como solta o ar? Numa baforada só ou devagarinho? Não é comum darmos muita atenção à maneira como inspiramos ou expiramos, não é mesmo? Afinal, trata-se de um ato involuntário que realizamos mais de 20 mil vezes ao dia. “Mas esse mecanismo, quando realizado de forma lenta e profunda, avisa para o cérebro que não há ‘perigo à vista’, favorecendo o relaxamento”, explica o pneumologista José Nader (SP). E a tranquilidade gerada pode fazer uma baita diferença na saúde e também na balança. É isso mesmo: se seu desejo é emagrecer, respire fundo! Você já deve ter ouvido várias vezes que a ansiedade é um dos principais inimigos de um corpo enxuto. Basta lembrar aqueles momentos em que estamos com os nervos à flor da pele. O que acontece? Normalmente, atacamos a geladeira na tentativa de relaxar.
Por outro lado, iniciar uma dieta também dispara os batimentos cardíacos, já que a restrição alimentar gera uma certa angústia. Resultado: a respiração fica curta e se concentra na altura do peito, com movimentos rápidos. Essa é a chamada respiração torácica. “Para piorar tamanho estresse alimentado pelo estado ofegante, o organismo passa a produzir níveis mais altos de cortisol, hormônio que aumenta o apetite, estimula a produção de células de gordura e as torna infladas, além de inibir a queima das que estavam estocadas. Por tudo isso, a respiração correta já é considerada um dos pilares para o tratamento de casos de ansiedade e obesidade”, completa o endocrinologista Jairo Prates (RJ).
Respiração turbinada
Como já deu para perceber, respirar de forma adequada significa mais do que uma estratégia para mudar o estado de espírito, mas também nossas atitudes, inclusive diante do prato. E na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam os efeitos da respiração no funcionamento do organismo e na boa forma. Ela é o termômetro das nossas emoções e, segundo estudos mais recentes, apesar de acontecer espontaneamente e de forma tão automática, é capaz de impactar positivamente a saúde, afetando a atividade do sistema nervoso. Cientistas da Universidade de York (Canadá) avaliaram os efeitos dos exercícios respiratórios sugeridos pela ioga em 215 mulheres durante dois meses.
Os resultados mostraram que a técnica promove relaxamento físico ao diminuir a atividade do sistema nervoso, o que reduz a frequência cardíaca e aumenta o volume de respiração. As voluntárias também apontaram redução nas dores, aumento da capacidade física e da disposição para os exercícios e a perda de até 5 kg. Mas como deve ser a inspiração e a expiração corretas?
Pense naquele movimento realizado pelos bebês, no qual percebemos claramente a barriga e o peito descendo e subindo de forma ritmada. Quando nascemos, temos uma respiração muito mais profunda – para inspirar, enchemos os pulmões, puxando as costelas para as laterais e, depois, ao expirar, empurramos o diafragma (músculo localizado entre o tórax e o abdome), esvaziando os pulmões. “Com o passar do tempo, isso muda: os medos e as inseguranças tornam a respiração mais acelerada e superficial e passamos a utilizar apenas 30% da capacidade pulmonar.
Nesse processo, o diafragma não trabalha na sua total eficiência, comprometendo, dessa forma, a absorção de ar e as trocas gasosas”, explica José Nader. Outras possíveis causas dessa mudança de respiração é o fato de as pessoas ficarem muito tempo sentadas, em posições que comprimem o abdome, além do uso de roupas apertadas, que limitam o movimento do diafragma.
A saúde agradece
Benefícios da boa respiração:
Pulmão: sua elasticidade é preservada, assim como a elasticidade e mobilidade dos músculos intercostais e do diafragma. Na prática, sua capacidade respiratória aumenta e você fica com mais fôlego para caprichar na malhação.
Coração: há um esforço menor dos músculos cardíacos, diminuindo, assim, a pressão sanguínea.
Músculos: é produzido menos ácido láctico para gerar energia, diminuindo a dor muscular e aumentando o rendimento físico.
Cérebro: consome cerca de 80% do oxigênio transportado pelo sangue, o que significa um bom aporte para preservar as funções cognitivas. Outra vantagem? A respiração ritmada manda para o sistema nervoso central mensagens que ativam reações de relaxamento, diminuindo sintomas como ansiedade.
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2 comentários :
realmente o Yôga é excelente em ampliar a capacidade respiratória... ;)
parabéns pelo post!
Olá!
Já ouvi dizer que o Yoga é realmente muito bom!
Obrigado pelo comntário, e volte sempre!
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