Marta, jogadora da seleção, diz ter sofrido preconceito dos pais e amigas

Marta Vieira da Silva, de 24 anos, a Marta, camisa 10 da seleção fe­minina de futebol; eleita melhor jogadora do mundo cinco vezes seguidas, de 2006 a 2010, conseguiu agora, na Copa do Mundo na Alemanha, alcançar o topo, da artilharia da história da competição. Com os dois gols que marcou contra os Estados Unidos no domingo (10), ela empatou com a alemã Birgit Prinz, e alcançou a marca de 14 gols em mundiais. As duas são as mulheres que mais marcaram gols em Copas. Entre os homens, o maior goleador é o atacante Ronaldo, que marcou 15 gols.

A seleção feminina adcabou eliminada nos pê­naltis após empatar em 2 a 2 com os Estados Uni­dos, na quartas-de-final, mas Marta, mais uma vez, deu um show à parte. Com os quatro gols que fez nesta edição, ela não só garantiu lugar na ar­tilharia das copas, como também se isolou como principal goleadora de competições da Federação Internacional de Futebol (Fifa), com 29 gols, cinco a mais do que a alemã Birgit.

"Mesmo com muita dificuldade e sem O apoio dos clubes brasileiros e da Confederação 'Brasileira de Futebol (CBF), Marta conseguiu-Se sobressair e teve a sorte de fazer uma carreira internacional. Mas quantas Martas não podem estar espalhadas pelo País esperando uma oportunidade que nun­ca tiveram, uma vez que o futebol feminino vive entre a sombra e a visibilidade que ganha apenas durante o Mundial e a Olimpíada?", questiona a ex-jogadora Aline Edwiges dos Santos Viana, que hoje integra o grupo de pesquisa Corpo e Educa­ção, da Faculdade de Educação Física, da Univer­sidade Estadual de Campinas.

À Folha Universal, em 28 de novem­bro do ano passado, Marta desabafou: ''No início, sofri preconceito dos pais de ami­gas e com a insatisfação da minha família. Tudo isso só me motivou a ir adiante, que­brando barreiras."

Gostou do artigo? Compartilhe nas redes sociais!

Encontrou o que procurava? O blog lhe foi útil? Então, curta o Yesachei no Facebook!