A prova dos nove
Os alimentos aqui foram escolhidos pelo alto consumo e devido à quantidade de agrotóxicos usados em sua cultura. Os números que você vê indicam a porcentagem das amostras em que foram encontrados resíduos dessas substâncias.
O morango:
Para eliminar um pouco do resíduo, deixe-o de molho em uma solução de água e bicarbonato de sódio.
A mãe escolhe atentamente frutas, legumes e verduras no mercado. Em casa lava-os muito bem. Tudo isso para garantir a saúde de sua família. Mas será o bastante? Na verdade, o maior perigo é aquele que não se consegue ver: as sobras de aditivos químicos. Para investigar o índice de contaminação de vegetais consumidos no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). "Existiam trabalhos isolados nas universidades, mas nada em âmbito nacional", explica o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Meirelles, que coordenou a pesquisa. Entre junho de 2001 e junho de 2002, especialistas examinaram 1.295 amostras dos nove alimentos mostrados aqui e que foram recolhidas em supermercados de Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Curitiba. O resultado aponta o morango como o mais contaminado.
46%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O vencedor da pesquisa tem a casca fina e rugosa, perfeita para o alojamento de resíduos. Além disso, sua espécie tem um ciclo curto entre a floração e a frutificação, o que pode não dar tempo para que os agrotóxicos se dissipem. Não é só isso: o morango chama a atenção por apresentar um grande número de substâncias que não deveriam ser usadas em seu plantio. Uma delas é a vinc1ozolina, que deve ser empregada só na cultura do feijão.
A última colocada no ranking, a cenoura, não é completamente inocente. Ela é, sim, cultivada com
aditivos químicos, mas o programa analisou apenas o que sobrou deles quando o vegetal chegou às gôndolas dos supermercados. Por isso, passou no teste. Versões orgânicas são melhores opções.
Segundo o toxicologista Igor Vassilieff, de Botucam, no interior paulista, o agricultor brasileiro não respeita as normas de uso dos pesticidas e muitas vezes mal as conhece. "Ele lê a quantidade recomendada na embalagem e pensa 'Só isso?'." Outro problema que passa batido é intervalo de segurança, ou seja, o período específico que cada veneno tem para se dissolver antes da colheita do alimento. O carbofurano usado na batata, por exemplo, deve ser aplicado com 60 dias de antecedência. Nem sempre é assim. A melhor novidade do estudo foi a completa ausência de DDT, o didoro difenil tridoroetano. Ele ficou famoso na década de 1960 por combater o inseto causador da malária, mas está proibido no Brasil desde 1985. "A substância se deposita na gordura do corpo humano e ataca o sistema nervoso", explica Igor Vassilieff. "A pessoa pode ficar irritada e ter convulsão."
Infelizmente os pesticidas liberados também ameaçam nossa saúde se forem ingeridos em grande quantidade Então, o que fazer para minimizar os efeitos? "Alguns agrotóxicos ficam na casca, enquanto os chamados sistêmicos, entram na seiva da planta e se alojam na polpa ou nos vasos lenhosos", esclarece Solange Caniatti Brazaca, nutridonista do departamento de agroindústria da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, interior de São Paulo. Para eliminar os de superfide em até 80%, o bicarbonato de sódio é a melhor pedida. Esse pozinho branco, entretanto, não fundona para os sistêmicos. O tomate é um dos alimentos que levam esse tipo de veneno. Daí a dica de comê-lo madurinho. Ou, melhor ainda, comprar o orgânico - que é, na verdade, a única escapatória.
Tomate:
A dica é consumi-lo maduro. Isso porque, quanto mais passa o tempo, mais os venenos se dissipam.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Batata:
Descascá-la é a melhor forma de diminuir a quantidade de agrotóxicos. Mergulhá-la em uma solução de bicarbonato também ajuda.
22,2%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mamão:
O macete para a fruta é livrar-se de sua casca, já que as substâncias estão na superfície.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Alface:
Para a hortaliça vale a fórmula de água mais bicarbonato. Ela deve ficar meia hora nessa solução.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Banana:
Sossegue; como ninguém come a fruta com a casca, automaticamente lá se vai boa parte dos adítivos.
6,53%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Maçã:
O melhor seria descascá-la, mas sua casca contêm fibras importantes. Vale, então, deixar de molho em água e bicarbonato.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Laranja:
A regra de livrar-se da casca também é a melhor opção. Afinal, graças a ela a polpa fica mais protegida.
1,41%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Cenoura:
Água e uma escova de cerdas macias podem ser as únicas aliadas para limpar a casca, já que o vegetal está livre dos aditivos.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Os alimentos aqui foram escolhidos pelo alto consumo e devido à quantidade de agrotóxicos usados em sua cultura. Os números que você vê indicam a porcentagem das amostras em que foram encontrados resíduos dessas substâncias.
O morango:
Para eliminar um pouco do resíduo, deixe-o de molho em uma solução de água e bicarbonato de sódio.
A mãe escolhe atentamente frutas, legumes e verduras no mercado. Em casa lava-os muito bem. Tudo isso para garantir a saúde de sua família. Mas será o bastante? Na verdade, o maior perigo é aquele que não se consegue ver: as sobras de aditivos químicos. Para investigar o índice de contaminação de vegetais consumidos no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). "Existiam trabalhos isolados nas universidades, mas nada em âmbito nacional", explica o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Meirelles, que coordenou a pesquisa. Entre junho de 2001 e junho de 2002, especialistas examinaram 1.295 amostras dos nove alimentos mostrados aqui e que foram recolhidas em supermercados de Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Curitiba. O resultado aponta o morango como o mais contaminado. 46%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O vencedor da pesquisa tem a casca fina e rugosa, perfeita para o alojamento de resíduos. Além disso, sua espécie tem um ciclo curto entre a floração e a frutificação, o que pode não dar tempo para que os agrotóxicos se dissipem. Não é só isso: o morango chama a atenção por apresentar um grande número de substâncias que não deveriam ser usadas em seu plantio. Uma delas é a vinc1ozolina, que deve ser empregada só na cultura do feijão.
A última colocada no ranking, a cenoura, não é completamente inocente. Ela é, sim, cultivada com
aditivos químicos, mas o programa analisou apenas o que sobrou deles quando o vegetal chegou às gôndolas dos supermercados. Por isso, passou no teste. Versões orgânicas são melhores opções.
Segundo o toxicologista Igor Vassilieff, de Botucam, no interior paulista, o agricultor brasileiro não respeita as normas de uso dos pesticidas e muitas vezes mal as conhece. "Ele lê a quantidade recomendada na embalagem e pensa 'Só isso?'." Outro problema que passa batido é intervalo de segurança, ou seja, o período específico que cada veneno tem para se dissolver antes da colheita do alimento. O carbofurano usado na batata, por exemplo, deve ser aplicado com 60 dias de antecedência. Nem sempre é assim. A melhor novidade do estudo foi a completa ausência de DDT, o didoro difenil tridoroetano. Ele ficou famoso na década de 1960 por combater o inseto causador da malária, mas está proibido no Brasil desde 1985. "A substância se deposita na gordura do corpo humano e ataca o sistema nervoso", explica Igor Vassilieff. "A pessoa pode ficar irritada e ter convulsão."
Infelizmente os pesticidas liberados também ameaçam nossa saúde se forem ingeridos em grande quantidade Então, o que fazer para minimizar os efeitos? "Alguns agrotóxicos ficam na casca, enquanto os chamados sistêmicos, entram na seiva da planta e se alojam na polpa ou nos vasos lenhosos", esclarece Solange Caniatti Brazaca, nutridonista do departamento de agroindústria da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, interior de São Paulo. Para eliminar os de superfide em até 80%, o bicarbonato de sódio é a melhor pedida. Esse pozinho branco, entretanto, não fundona para os sistêmicos. O tomate é um dos alimentos que levam esse tipo de veneno. Daí a dica de comê-lo madurinho. Ou, melhor ainda, comprar o orgânico - que é, na verdade, a única escapatória.
Tomate:
A dica é consumi-lo maduro. Isso porque, quanto mais passa o tempo, mais os venenos se dissipam.
26,1%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Batata:
Descascá-la é a melhor forma de diminuir a quantidade de agrotóxicos. Mergulhá-la em uma solução de bicarbonato também ajuda.
22,2%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mamão:
O macete para a fruta é livrar-se de sua casca, já que as substâncias estão na superfície.
19,5%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Alface:
Para a hortaliça vale a fórmula de água mais bicarbonato. Ela deve ficar meia hora nessa solução.
8,64%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Banana:
Sossegue; como ninguém come a fruta com a casca, automaticamente lá se vai boa parte dos adítivos. 6,53%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Maçã:
O melhor seria descascá-la, mas sua casca contêm fibras importantes. Vale, então, deixar de molho em água e bicarbonato.
4,04%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Laranja:
A regra de livrar-se da casca também é a melhor opção. Afinal, graças a ela a polpa fica mais protegida.
1,41%
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Cenoura:
Água e uma escova de cerdas macias podem ser as únicas aliadas para limpar a casca, já que o vegetal está livre dos aditivos. 0%
A cenoura não apresentou resíduos, e também foi cultivada com agrotóxicos.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
" Os agrotóxicos não resistem ao PH do bicarbonato de sódio, daí sua eficácia.
A receita da solução é 1 colher de sopa do pó para cada litro de água. Os vegetais devem ficar de molho por até meia hora e, depois, precisam ser lavados em água corrente.
A receita da solução é 1 colher de sopa do pó para cada litro de água. Os vegetais devem ficar de molho por até meia hora e, depois, precisam ser lavados em água corrente.
Gostou do artigo?
Compartilhe nas redes sociais!
Encontrou o que procurava?
O blog lhe foi útil?
Então, curta o Yesachei no Facebook!






0 comentários :
Postar um comentário
Atenção!
Faça seu comentário, mas sempre com responsabilidade, caso contrário, ele não será publicado!
Não serão aceitos comentários que denigram pessoas, raças, religião, marcas e empresas.
Sua opinião é importantíssima para o crescimento do blog. Portanto, comente, o blog agradece!