Viver é desenhar sem borracha



Antes de tudo, é bom que se esclareça que 'Viver é Desenhar sem borra­cha" é uma frase do grande jornalista Millor Fernandes. Gostei muito quando ouvi essa frase, penso que ela é fan­tástica, por isso a usei.
O tema "vida" sempre me encantou.
É o único patrimônio pelo qual vale a pena lutar! Gosto muito de escrever e fa­lar sobre essa curta e fascinante experi­ência de viver. Por mim, quero que ela se estenda ainda por muitos longos anos. Sinto- me um privilegiado por poder viver neste tempo, onde tantas coisas estão em mudanças. É bom poder colaborar na construção de novos e sólidos valores, respeitando cada individuo com suas múltiplas facetas. Vivemos um período que muitos identificam como uma verda­deira "mudança de época". É muito im­portante aprender a conviver com o "na­da pronto". É preciso nos juntar cada vez mais para construir um "novo" viável para todos.

Mas o que isso tem a ver com a frase­título acima? Tudo a ver. E isso mesmo, a vida, além de ser uma experiência belís­sima, é curtíssima é irrepetível. O que já se viveu, está vivido, o que se fez, está feito, o que passou está no passado. Não temos nenhum acesso mais a isso. Não dá para "passar a borracha!". Se ficarmos amarrados em acontecimentos passados, perderemos a nossa energia com eles, e perderemos de avançar para as novas experiências. O importante é tornar par­te nossa todos os acontecimentos do passado e seguir firme a vida.

Não adianta viver no futuro, nem no passado. Só o presente importa. Vivendo ele bem, não teremos um passado para nos cobrar, nem precisamos ter medo do futuro que vem. Ocorre que muita gente se angustia, ou pelas incertezas do futuro ou pela "culpa" no passado. Resultado: está permanentemente num estado de suspensão, ou seja, em lugar nenhum.

Você já fez a experiência de viver mesmo o que você está fazendo? Comer ­gostosamente - o que você está comendo? Viajar a viagem que você está viajando? Festejar a festa que você está festejando? Ou, honestamente, você nunca esteve vivendo o que está fazendo, senão que, estava sempre "num outro lugar" como se diz comumente, "fazendo" outras coisas?

Nadine Star aos 80 anos, num senti­do nostálgico, confessa que se tivesse sua vida para viver de novo, teria nada além dos momentos. "Na verdade eu ten­taria ter só momentos, diz ela, um após o outro, em vez de viver tantos anos à frente de cada dia".

É disso que estamos falando. Dessa mania de estar sempre à frente daquilo que se está vivendo, sem experienciar, de fato, aquilo mesmo, naquela hora.
Você está terminando de ler esse tex­to. Tem certeza que o leu de fato?

Neste novo ano, espero que você pos­sa viver intensamente cada minuto. Ten­te, é possível que você descubra o quanto é bom ser e estar com você mesmo! E que Deus nos abençoe a todos!

[Pe. Vicente de Melo - Especialista em Psicologia]

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