Sente-se hoje, um ambiente favorável para o consumo dos orgânicos tanto no Brasil quanto no mundo. Apesar de ainda incipiente em termos de consumo, o Brasil encontra todas as condições para, se transformar no maior mercado de produtos orgânicos da América Latina.
Alguns fatores colaboram para isso. O despertar da consciência ambiental tem tomado cada vez mais campo na sociedade e cada vez mais se reflete nas opções de compras das pessoas. Os grandes problemas que o consumo indiscriminado e contínuo de transgênicos podem causar à saúde, em longo prazo, também colaboram para este ambiente favorável de crescimento do produto orgânico. Agrega-se a este contexto o crescente o poder de compra dos brasileiros nos últimos anos.
O marketing nestas condições é ferramenta indispensável para o crescimento e desenvolvimento deste segmento. Para que isto tenha ação efetiva, é preciso que esclareça os pontos centrais do seu emprego.
MARKETING CONCEITUAL
O negócio de orgânicos, para encontrar maior acolhida de mercado consumidor precisa, neste momento, de frentes de ação estrategicamente distintas. Vamos distingui-las em duas etapas: o marketing conceitual e, por conseguinte, o marketing do produto.
O marketing conceitual deve ser feito coletivamente por associações, cooperativas, órgãos de defesa do consumidor e ONGs. A idéia fundamental é que elas devem agir num esforço único na popularização do benefício do produto orgânico, tanto para a saúde individual como para o meio ambiente. Para que isso ocorra, é necessário que se organize uma forte frente de comunicação, que envolve campanhas publicitárias, assessoria de imprensa, relaçoes públicas, que atuem não somente ao consumidor direto, como oferecendo subsídios e informações a outras instituições que tenham o desejo e interesse em difundir este conceito.
O esforço na divulgação deve ter foco na diversidade dos produtos existentes, que vão muito além da alimentação: embalagens, tintas, plásticos orgânicos e tecidos. Tão importam:e ouanto é o comparativo dos benefícios do produto orgânico, contrapondo-se aos danos sociais e individuais dos agrotóxicos, dos transgênicos e da produção industrial, a fim de proporcionar conhecimento a esse novo consumidor.
Esta frente não deve ter uma gestão unicamente de comunicação, mas também gestões institucionais, junto a Assembléia Legislativa, Congresso Nacional ete. A pressão para que se elaborem políticas e meios institucionais a fim de que o produto orgânico se encontre em pé de igualdade para enfrentar o agronegócio é de vital importância.
Outra frente a ser elaborada é a de logística. Condições minimamente satisfatórias de distribuição e de intercâmbio entre produtores são necessárias para que seja possível que os produtos cheguem às mãos de quem quer consumi-lo, em tempo adequado. De que adianta criar o desejo e a propensão ao consumo de produtos orgânicos, se não se tem uma rede eficiente de distribuição que possibilite o abastecimento aos quatro cantos do país, sem demora significativa?
Além disso, outro ponto a se pensar é o de investir em pesquisas de opinião pública para ue se possa aferir acertos e correções no plano de negócios são etapas importantes para ue os produtos orgânicos alancem a posição privilegiada o mercado nacional.
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